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Belo Monte pelas lentes de fotógrafos do Greenpeace

ONG ambientalista realizou sobrevoos na região de Altamira, no Pará, para mostrar o impacto ambiental da construção da usina de Belo Monte, no Rio Xingu

Imagens das obras de Belo Monte feitas pelo Greenpeace (© Daniel Beltrá / Greenpeace)

Imagens das obras de Belo Monte feitas pelo Greenpeace (© Daniel Beltrá / Greenpeace)

Vanessa Barbosa

Vanessa Barbosa

Publicado em 9 de janeiro de 2014 às 13h49.

São Paulo – As imagens ao lado são do trabalho de tratores, caminhões e retroescavadeiras em uso nas obras da usina hidrelétrica de Belo Monte, na região de Altamira, no Pará.

Durante os meses de fevereiro e abril, fotógrafos do Greenpeace sobrevoaram o Rio Xingu para registrar o impacto ambiental da construção da usina, que desde 2009 vem sendo alvo de oposição de ambientalistas e grupos indígenas locais.

Hoje considerada a maior obra do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), Belo Monte é defendida pelo governo federal como fator estratégico para a segurança energética brasileira nas próximas décadas.

Prevista para entrar em operação em 2015, a usina terá capacidade máxima de produção de 11,2 mil megawatts (MW) de energia, o suficiente para abastecer uma cidade com 26 milhões de habitantes. No entanto, devido à variação do nível do rio ao longo do ano, a produção média será mais baixa, de 4,5 mil MW.

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