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Número de mortes por gripe sobe 180% no estado de SP

Escalada de casos de gripe coincide com a queda nas temperaturas, quando a transmissão do vírus se torna maior

Gripe: estado está em campanha de vacinação contra a doença (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Gripe: estado está em campanha de vacinação contra a doença (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 7 de junho de 2018 às 09h02.

Sorocaba - O número de mortes pelo vírus da gripe subiu 180% em menos de um mês no Estado de São Paulo. Conforme boletim da Centro de Vigilância Epidemiológica (CEV) da Secretaria da Saúde, de janeiro até o dia 2 de maio haviam sido registradas 25 mortes pelos vários tipo do vírus influenza. No dia 28, já eram 71 óbitos, segundo dados da CEV. O número de casos confirmados subiu de 146 para 458 nesse período.

A escalada de casos de gripe coincide com a queda nas temperaturas, quando a transmissão do vírus se torna maior, e com a baixa vacinação no Estado. Nesta quarta-feira, 6, a Vigilância Epidemiológica de Limeira confirmou a primeira morte pela gripe H1N1 na cidade este ano. A vítima é uma idosa de 79 anos, que morreu no dia 29 de maio - o resultado dos exames ficou pronto agora. O mesmo vírus causou duas mortes em Catanduva, confirmadas na terça-feira, 5.

O H1N1 é o vírus mais letal no Estado, tendo causado, até agora, 41 óbitos em 222 casos registrados. O H2N3 infectou 89 pessoas, das quais 13 morreram. Outras 11 mortes foram causadas pelo tipo A, em 98 casos, e seis pelo B, que infectou 49.

De acordo com a secretaria, não há anormalidade epidemiológica em relação à gripe em São Paulo. No ano passado, a gripe teve 1.021 casos confirmados e causou 200 óbitos. O CEV monitora desde 2011 a circulação do vírus no Estado.

Baixa vacinação

O estado está em campanha de vacinação contra a doença. Por causa dos protestos dos caminhoneiros, o encerramento da campanha, marcado para 31 de maio, foi prorrogado para 15 de junho. O número de pessoas vacinadas no Estado está em torno de 60% e continua abaixo da meta de 90% para o público-alvo definido pela campanha. Como o Estado mostrou em maio, a baixa vacinação preocupa o governo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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