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Número de brasileiros sozinhos triplica em 20 anos

O País está seguindo uma tendência internacional: há cada vez menos gente dividindo o mesmo teto

Os brasileiros solitários já somam 6,9 milhões - quase três vezes mais que os 2,4 milhões de 1991 (Dipu Das / Stock Xchng)
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Da Redação

Publicado em 24 de julho de 2011 às 09h08.

São Paulo - A família tradicional, com pai, mãe e três filhos, está cada vez mais rara no Brasil. Pela primeira vez na história, o número de pessoas morando sozinhas ultrapassou o das famílias com cinco integrantes. Hoje, os domicílios com apenas um morador já são 12,2% do total, ante 10,7% das residências com cinco pessoas. Os brasileiros solitários já somam 6,9 milhões - quase três vezes mais que os 2,4 milhões de 1991.

Os dados constam de um recorte inédito feito pelo Estado nos dados do Censo Demográfico de 2010, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A pesquisa revela que o País está seguindo uma tendência internacional: há cada vez menos gente dividindo o mesmo teto. Em 1960, a média de moradores por domicílio era de 5,3 pessoas. Cinquenta anos depois, caiu para 3,3. Ainda assim, é bem maior do que a proporção em países europeus e nos Estados Unidos: por volta de 2,5.

Existem, porém, duas grandes diferenças no aumento dos "solitários" brasileiros registrado na última década. A primeira é a intensidade - de 2000 para cá, o ritmo de crescimento dos domicílios com apenas um morador foi cerca de 15% maior do que na década anterior. A outra é a participação das cidades médias: morar sozinho era um comportamento mais restrito às grandes cidades. Mas, nos últimos dez anos, o avanço de casas e apartamentos com apenas um morador foi quase 40% maior em cidades de 100 mil a 500 mil habitantes que nos grandes municípios.

As principais explicações para esse fenômeno são o crescimento no número de idosos e o aumento na renda média do brasileiro. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Os dados constam de um recorte inédito feito pelo Estado nos dados do Censo Demográfico de 2010, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A pesquisa revela que o País está seguindo uma tendência internacional: há cada vez menos gente dividindo o mesmo teto. Em 1960, a média de moradores por domicílio era de 5,3 pessoas. Cinquenta anos depois, caiu para 3,3. Ainda assim, é bem maior do que a proporção em países europeus e nos Estados Unidos: por volta de 2,5.

Existem, porém, duas grandes diferenças no aumento dos "solitários" brasileiros registrado na última década. A primeira é a intensidade - de 2000 para cá, o ritmo de crescimento dos domicílios com apenas um morador foi cerca de 15% maior do que na década anterior. A outra é a participação das cidades médias: morar sozinho era um comportamento mais restrito às grandes cidades. Mas, nos últimos dez anos, o avanço de casas e apartamentos com apenas um morador foi quase 40% maior em cidades de 100 mil a 500 mil habitantes que nos grandes municípios.

As principais explicações para esse fenômeno são o crescimento no número de idosos e o aumento na renda média do brasileiro. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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