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Novo ministro diz que pedirá estudos para privatizar Petrobras

A indicação de Sachsida para o Ministério de Minas e Energia foi publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira, 11, junto com a exoneração do agora ex-ministro Bento Albuquerque

Adolfo Sachsida, novo ministro de Minas e Energia (Jefferson Rudy/Agência Senado)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 12 de maio de 2022 às 10h56.

Em seu primeiro pronunciamento como ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida afirmou nesta quarta-feira, 11, que solicitou estudos ao governo federal para privatização da Petrobras e da Pré-Sal Petróleo (PPSA), responsável pelos contratos da União do pré-sal. Aliado do ministro da Economia, Paulo Guedes, o economista também defendeu o prosseguimento da venda da Eletrobras, que depende de aval do Tribunal de Contas da União (TCU).

"Meu primeiro ato como ministro de Minas e Energia é solicitar ao ministro (da Economia) Paulo Guedes, presidente do Conselho do PPI (Programa de Parcerias de Investimentos), que leve ao conselho a inclusão da PPSA no PND (Programa Nacional de Desestatização) para avaliar as alternativas para sua desestatização", disse em declaração à imprensa. "Ainda como parte do meu primeiro ato, solicito também o início dos estudos tendentes à proposição das alterações legislativas necessárias à desestatização da Petrobras", completou.

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A indicação de Sachsida para o Ministério de Minas e Energia foi publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira, 11, junto com a exoneração do agora ex-ministro Bento Albuquerque. A mudança acontece em meio à insatisfação do presidente Jair Bolsonaro com reajustes nos preços dos combustíveis anunciados pela Petrobras. Em seu discurso, Sachsida agradeceu o chefe do Executivo pela indicação e também citou Guedes e Albuquerque.

Sachsida defendeu ainda o processo de privatização da Eletrobras. Segundo ele, é fundamental avançar com a capitalização da estatal, que atua na geração e transmissão de energia, para atrair mais capital ao Brasil e mostrar que o País é o "porto seguro" dos investimentos. O governo aguarda a conclusão do julgamento sobre a privatização no TCU.

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