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Procuradora propõe prisão imediata de réus do mensalão

Procuradora-geral anunciou que após a conclusão do julgamento dos recursos vai pedir ao STF que determine a prisão imediata dos condenados


	STF durante julgamento do mensalão: no ano passado, logo após a condenação dos réus, o então procurador-geral, Roberto Gurgel, fez o mesmo pedido, mas ele foi rejeitado
 (José Cruz/ABr)

STF durante julgamento do mensalão: no ano passado, logo após a condenação dos réus, o então procurador-geral, Roberto Gurgel, fez o mesmo pedido, mas ele foi rejeitado (José Cruz/ABr)

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Da Redação

Publicado em 4 de setembro de 2013 às 22h31.

São Paulo - A procuradora-geral interina da República, Helenita Caiado Acioli, anunciou nesta quarta-feira, 4, que após a conclusão do julgamento dos recursos dos mensaleiros vai pedir ao Supremo Tribunal Federal (STF) que determine a prisão imediata dos réus condenados a penas a serem cumpridas no regime fechado.

No ano passado, logo após a condenação dos réus, o então procurador-geral, Roberto Gurgel, fez o mesmo pedido, mas ele foi rejeitado. "No caso do regime fechado, eu acho que o Ministério Público tem que renovar o pedido de prisão, porque quando foram feitos os recursos também tinham esse pedido nos autos", disse Helenita. "Vamos aguardar até amanhã. Se por acaso estiver tudo terminado, faremos isso, com certeza", completou.

A prisão imediata dos condenados também deverá ser proposta pelo presidente do STF e relator do processo do mensalão, Joaquim Barbosa. O plenário deve se dividir sobre o assunto, pois em casos recentes o tribunal só determinou a prisão dos condenados após o julgamento dos segundos embargos de declaração. Nesses casos, por entender que os segundos recursos tinham apenas a intenção de postergar o processo e adiar o cumprimento das penas.

Parte dos réus já se prepara para cumprir as prisões. Conforme informou nesta quarta o jornal O Estado de S. Paulo, o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, condenado a mais de 10 anos de prisão, já planeja lavar roupa e cozinhar na prisão. Pelos cálculos dele, passará 1 ano e 4 meses na cadeia e depois pedirá a progressão para o regime semiaberto.

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