No Rio, dias com qualidade de ar boa caem 10%
A qualidade do ar "inadequada", constatada em 2% dos dias de 2011, dobrou de incidência em 2012, e foi para 4%
Da Redação
Publicado em 31 de dezembro de 2013 às 13h13.
Rio de Janeiro – A entrada de quatro novas estações de monitoramento do ar no Programa MonitorAr-Rio em dezembro de 2011 reduziu de 55% naquele ano para 45% em 2012 a porcentagem de dias em que a qualidade foi classificada como boa na capital.
De acordo com o relatório divulgado hoje (26) pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente, os dias em que o Índice da Qualidade do Ar (IQA) apontou qualidade má subiram de menos de 1% em 2011 para 3% em 2012.
Em dezembro de 2011, as estações de Bangu, Campo Grande e Pedra de Guaratiba, na zona oeste, e Irajá, na zona norte, passaram a fazer parte do programa.
Na maior parte de 2011, a medição contou com as estações do Centro, Copacabana, na zona sul, e Tijuca e São Cristóvão, ambas na zona norte.
Com a entrada das quatro novas estações, em áreas mais periféricas da cidade, o relatório afirma que não é possível identificar se houve piora no município de um modo geral.
Apesar disso, o estudo conclui que as quatro áreas acrescentadas ao programa sofrem mais que as primeiras com a poluição atmosférica.
Em 2011, o IQA apontou qualidade do ar regular em 42% dos dias, percentual que subiu para 47% em 2012, superando os dias em que a qualidade foi considerada boa.
A qualidade do ar "inadequada", constatada em 2% dos dias de 2011, dobrou de incidência em 2012, e foi para 4%.
A entrada das novas estações também mudou o perfil dos poluentes encontrados no ar carioca. Em 2011, as partículas inaláveis eram 59%, e o ozônio, 41%.
Já em 2012, o ozônio saltou para 64%, as partículas inaláveis caíram para 33% e os dióxidos de nitrogênio apareceram na composição com 3%.
Poluente secundário, o ozônio é formado a partir de reações químicas entre os poluentes primários, principalmente entre os óxidos de nitrogênio e os hidrocarbonetos em dias de sol forte e de alta temperatura.
A maior concentração de ozônio é encontrada no ar durante a tarde e prejudica o sistema respiratório dos animais e a fotossíntese das plantas, além de reduzir a visibilidade e danificar tintas, tecidos e borrachas.
Em Bangu e Irajá, onde foram verificadas maiores concentrações do poluente, a suspeita é que o tráfego na Avenida Brasil e na Rodovia Presidente Dutra sejam as principais fontes dos poluentes primários que reagem para formá-lo.
Os meses de verão e primavera foram os que registraram ozônio acima do nível ideal.
A classificação da qualidade do ar segue a definição da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) e leva em consideração os padrões de qualidade definidos pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), na Resolução nº3 de 28/06/1990.
No site do programa, também é possível consultar o Índice de Qualidade do Ar e a presença de cada poluente nas estações de monitoramento, inclusive durante 2013.
O monitoramento se dá por meio de uma parceria entre a Prefeitura do Rio de Janeiro e a Petrobras, iniciada em 2008.
Rio de Janeiro – A entrada de quatro novas estações de monitoramento do ar no Programa MonitorAr-Rio em dezembro de 2011 reduziu de 55% naquele ano para 45% em 2012 a porcentagem de dias em que a qualidade foi classificada como boa na capital.
De acordo com o relatório divulgado hoje (26) pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente, os dias em que o Índice da Qualidade do Ar (IQA) apontou qualidade má subiram de menos de 1% em 2011 para 3% em 2012.
Em dezembro de 2011, as estações de Bangu, Campo Grande e Pedra de Guaratiba, na zona oeste, e Irajá, na zona norte, passaram a fazer parte do programa.
Na maior parte de 2011, a medição contou com as estações do Centro, Copacabana, na zona sul, e Tijuca e São Cristóvão, ambas na zona norte.
Com a entrada das quatro novas estações, em áreas mais periféricas da cidade, o relatório afirma que não é possível identificar se houve piora no município de um modo geral.
Apesar disso, o estudo conclui que as quatro áreas acrescentadas ao programa sofrem mais que as primeiras com a poluição atmosférica.
Em 2011, o IQA apontou qualidade do ar regular em 42% dos dias, percentual que subiu para 47% em 2012, superando os dias em que a qualidade foi considerada boa.
A qualidade do ar "inadequada", constatada em 2% dos dias de 2011, dobrou de incidência em 2012, e foi para 4%.
A entrada das novas estações também mudou o perfil dos poluentes encontrados no ar carioca. Em 2011, as partículas inaláveis eram 59%, e o ozônio, 41%.
Já em 2012, o ozônio saltou para 64%, as partículas inaláveis caíram para 33% e os dióxidos de nitrogênio apareceram na composição com 3%.
Poluente secundário, o ozônio é formado a partir de reações químicas entre os poluentes primários, principalmente entre os óxidos de nitrogênio e os hidrocarbonetos em dias de sol forte e de alta temperatura.
A maior concentração de ozônio é encontrada no ar durante a tarde e prejudica o sistema respiratório dos animais e a fotossíntese das plantas, além de reduzir a visibilidade e danificar tintas, tecidos e borrachas.
Em Bangu e Irajá, onde foram verificadas maiores concentrações do poluente, a suspeita é que o tráfego na Avenida Brasil e na Rodovia Presidente Dutra sejam as principais fontes dos poluentes primários que reagem para formá-lo.
Os meses de verão e primavera foram os que registraram ozônio acima do nível ideal.
A classificação da qualidade do ar segue a definição da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) e leva em consideração os padrões de qualidade definidos pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), na Resolução nº3 de 28/06/1990.
No site do programa, também é possível consultar o Índice de Qualidade do Ar e a presença de cada poluente nas estações de monitoramento, inclusive durante 2013.
O monitoramento se dá por meio de uma parceria entre a Prefeitura do Rio de Janeiro e a Petrobras, iniciada em 2008.