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"No momento, não estou pensando na candidatura", diz Meirelles

Meirelles ressaltou que uma decisão sobre se candidatar à Presidência tem "como componente fundamental um desejo pessoal" de enfrentar desafios

Henrique Meirelles: "Vamos ver como saem os próximos números da economia e depois vamos ver, no devido tempo, a questão política e partidária e a partir daí tomarei uma decisão" (Wilson Dias/Agência Brasil)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 21 de fevereiro de 2018 às 13h57.

São Paulo - O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles , declarou em entrevista nesta quarta-feira, 21, à radio Bandeirantes, que ainda vai estudar a possibilidade de viabilizar sua candidatura à Presidência da República. Ele disse que qualquer coisa que decida fazer no futuro terá como base o trabalho de recuperação da economia brasileira.

"No momento, não estou pensando na candidatura. Tem uma série de questões que precisam ser avaliadas nas próximas semanas. Vamos ver como saem os próximos números da economia e depois vamos ver, no devido tempo, a questão política e partidária e a partir daí tomarei uma decisão", destacou o ministro.

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Meirelles ressaltou que uma decisão sobre se candidatar à Presidência tem "como componente fundamental um desejo pessoal" de enfrentar desafios. "Deixo para tomar a decisão no momento certo", disse ele, ressaltado que sempre tentou tomar decisões em sua vida no momento adequado.

"Iniciando o mês de abril, vamos decidir se vamos ou não pensar em outro projeto", disse ele, ao falar de sua possível candidatura. "No momento, não penso nisso e meu foco total é colocar o Brasil para crescer, controlar as finanças públicas", disse ele. "Quero que o Brasil cresça de forma sustentável e gere mais renda", declarou.

"Não penso em outra coisa que não seja fazer com que o Brasil consolide o crescimento", afirmou na entrevista. A previsão, disse o ministro, é que o Produto Interno Bruto (PIB) vai crescer 3% este ano e a economia vai gerar 2,5 milhões de empregos este ano.

Os indicadores têm mostrado "recuperação fortíssima" da economia, impulsionada em primeiro lugar pela maior confiança dos agentes na economia e inflação baixa, o que ajuda a aumentar o poder de compra da população.

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