Nísia Trindade diz quais serão primeiras medidas do Ministério da Saúde
EXCLUSIVO: a futura ministra da Saúde, Nísia Trindade, falou à EXAME sobre as primeiras medidas planejadas na pasta; posse ocorre nesta segunda-feira, 2
Gilson Garrett Jr
Publicado em 1 de janeiro de 2023 às 16h43.
Última atualização em 1 de janeiro de 2023 às 16h46.
Os programas de vacinação e a retomada do contato com os municípios e estados estarão entre as primeiras medidas da ministra da Saúde, Nísia Trindade , à frente da pasta. Trindade falou sobre os planos no Ministério logo após chegar à cerimônia de posse do presidente Lula em Brasília neste domingo, 1º de janeiro.
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“As primeiras medidas que vamos anunciar a partir de amanhã envolvem a retomada de todos os esquemas de vacinação que estão atrasados", disse Nísia, em entrevista exclusiva à reportagem da EXAME.
"Também vamos ter um cuidado especial com a atenção básica. Retomar o contato com estados e municípios para reestabelecer o SUS [Sistema Único de Saúde].”
Após a posse de Lula oficialmente como presidente, Trindade e os demais ministros escolhidos tomam posse nesta segunda-feira, 2. A cerimônia no Ministério da Saúde acontece às 11h30.
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Em seu discurso de posse, Lula também dedicou parte da fala à saúde. O presidente lamentou as quase 700 mil mortes no Brasil por covid-19, o que chamou de uma grande "tragédia", e disse que o orçamento da saúde será recomposto ( leia na íntegra ).
Nísia Trindade foi indicada como futura ministra da Saúde há duas semanas, e substituirá o médico Marcelo Queiroga, último ministro da área no governo do presidente Jair Bolsonaro (que teve também nomes como Luiz Henrique Mandetta, Nelson Teich e Eduardo Pazuello no comando da pasta).
Trindade era, até então, presidente da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), cargo que ocupava desde 2017.
A ministra assume uma pasta que foi alvo de críticas pela gestão da pandemia da covid-19 no governo Bolsonaro. Terá também de lidar com problemas estruturais e momentâneos da saúde brasileira, como a gestão do SUS, fila de exames já existentes e pioradas na pandemia, orçamento necessário para melhoria dos serviços e relação com estados e prefeituras, entre outros.
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