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Não pretendo ser candidato à presidência do PSDB, diz Alckmin

O governador argumentou que há outros "ótimos nomes" que podem ser avaliados caso não haja convergência para um dos dois postulantes ao posto,

Geraldo Alckmin: um dia antes, o governador foi apontado como o nome que pode unir o partido (Rovena Rosa/Agência Brasil)

Geraldo Alckmin: um dia antes, o governador foi apontado como o nome que pode unir o partido (Rovena Rosa/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 13 de novembro de 2017 às 13h45.

São Paulo - Um dia depois de ser aclamado por correligionários na convenção estadual do PSDB e apontado como o nome que pode unir o partido, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, refutou que seja candidato à presidência do PSDB.

Ele argumentou que há outros "ótimos nomes" que podem ser avaliados caso não haja convergência para um dos dois postulantes ao posto, o senador Tasso Jereissati (CE) e o governador Marconi Perillo (GO).

"Não pretendo ser candidato à presidência do partido. Temos dois nomes disputando e temos ótimos nomes que também podem ser avaliados. Mas está é uma questão que cabe ao partido", disse o governador durante evento na manhã desta segunda-feira, 13.

No evento de domingo do PSDB, aliados defenderam o seu nome como uma "solução pacificadora" para a presidência do PSDB e ele mesmo não descartou a possibilidade. "Vamos aguardar. Essa é uma decisão coletiva do Brasil inteiro", disse a jornalistas no domingo.

Questionado sobre se o arco de alianças que pretende construir para 2018 pode ficar sem o PMDB, Alckmin disse apenas que o partido deve buscar agremiações sem candidatura posta, o que deve acontecer após fevereiro. "Nós só podemos fazer aliança com quem não tenha candidato. Aqueles que não tiverem candidato próprio e que pudermos fazer aliança em torno de programa, esse é o caminho."

Alckmin participou nesta segunda-feira de uma cerimônia de formatura de 26 turmas de novos agentes penitenciários, na Sala São Paulo, no centro da capital. Ao ser anunciado, o tucano foi interrompido pelo deputado Major Olímpio (SDD-SP) que protestou contra a falta de reajuste salarial para os profissionais da categoria e também para os policiais.

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