Não pensei em qual vai ser a relação com o PMDB, diz Aécio
O candidato pelo PSDB declarou que ainda não sabe qual será o papel do PMDB em um eventual governo tucano
Da Redação
Publicado em 13 de outubro de 2014 às 15h34.
Curitiba - O candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves , disse nesta segunda-feira, 13, em entrevista coletiva em Curitiba, que ainda não sabe qual será o papel do PMDB em um eventual governo tucano.
"Sinceramente, nem pensei nisso. A minha relação é com as forças políticas que estão no nosso entorno. Estou extremamente honrado com os apoios que tenho recebido desde que saiu o resultado das urnas", disse o tucano.
A declaração de Aécio veio horas depois de seu anfitrião na tarde de hoje, o governador Beto Richa, dizer em entrevista exclusiva ao Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, que não é preciso excluir o PMDB em um eventual governo tucano.
Segundo o governador reeleito do Paraná, há bons políticos no partido de Michel Temer.
"Dá sim para fazer uma boa composição partidária que garanta a governabilidade a partir do Congresso Nacional, em altíssimo nível."
Presente no evento, o senador Alvaro Dias, reeleito em 5 de outubro com votação recorde, disse que Aécio "vai acabar com esse balcão de negócios" que existe na política brasileira.
Quando questionado se o balcão de negócios incluía o deputado do PMDB Eduardo Cunha, cotado para assumir a presidência da Câmara em 2015, Dias ironizou: "Não o conheço, não sou do Rio de Janeiro".
Reconciliação
Aécio também fez duras críticas à administração do PT. Para ele, o estado do Paraná sofreu com a política "mesquinha" do governo federal nos últimos anos.
"Serei o presidente que reconciliará o governo federal com o Paraná".
Aécio elogiou muito a atuação do senador Alvaro dias na oposição.
Disse que Dias foi firme em apontar os defeitos do governo e que os brasileiros agora percebem o que foi feito na Petrobras.
Ele criticou ainda a falta de programa de governo de Dilma e disse que "a candidata oficial" é um salto no escuro.
Aécio questionou ainda a capacidade da petista para retomar a credibilidade da economia brasileira.
Marina
Aécio falou ainda do apoio de Marina Silva, declarado nesse domingo, 12, pela candidata que ficou em terceiro lugar nas eleições. Ele disse que é possível que os dois se encontrem ainda esta semana.
Depois de dizer que o acordo de Marina não era apenas eleitoral, mas para "o futuro", Aécio esclareceu que a declaração não quer dizer que haverá uma participação da ex-senadora em seu governo.
"A forma como a Marina veio honra a boa política brasileira. Não pediu absolutamente nada, não insinuou absolutamente nada em relação a cargos. Estamos fazendo algo muito maior", disse o candidato.
O tucano afirmou ainda que, caso ficasse fora da disputa do segundo turno, não tem dúvidas de que estaria ao lado de Marina.
Depois de adiar a decisão por uma semana, Marina declarou ontem apoio a Aécio Neves. Antes dela, separadamente, Aécio já havia recebido o apoio de seu partido, o PSB, e da família do ex-governador Eduardo Campos.
O candidato à Presidência chegou ao centro de convenções na Zona Oeste de Curitiba acompanhado dos correligionários Beto Richa e Álvaro Dias, reeleitos governador e senador pelo Paraná, além do senador eleito em São Paulo, José Serra.
Curitiba - O candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves , disse nesta segunda-feira, 13, em entrevista coletiva em Curitiba, que ainda não sabe qual será o papel do PMDB em um eventual governo tucano.
"Sinceramente, nem pensei nisso. A minha relação é com as forças políticas que estão no nosso entorno. Estou extremamente honrado com os apoios que tenho recebido desde que saiu o resultado das urnas", disse o tucano.
A declaração de Aécio veio horas depois de seu anfitrião na tarde de hoje, o governador Beto Richa, dizer em entrevista exclusiva ao Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, que não é preciso excluir o PMDB em um eventual governo tucano.
Segundo o governador reeleito do Paraná, há bons políticos no partido de Michel Temer.
"Dá sim para fazer uma boa composição partidária que garanta a governabilidade a partir do Congresso Nacional, em altíssimo nível."
Presente no evento, o senador Alvaro Dias, reeleito em 5 de outubro com votação recorde, disse que Aécio "vai acabar com esse balcão de negócios" que existe na política brasileira.
Quando questionado se o balcão de negócios incluía o deputado do PMDB Eduardo Cunha, cotado para assumir a presidência da Câmara em 2015, Dias ironizou: "Não o conheço, não sou do Rio de Janeiro".
Reconciliação
Aécio também fez duras críticas à administração do PT. Para ele, o estado do Paraná sofreu com a política "mesquinha" do governo federal nos últimos anos.
"Serei o presidente que reconciliará o governo federal com o Paraná".
Aécio elogiou muito a atuação do senador Alvaro dias na oposição.
Disse que Dias foi firme em apontar os defeitos do governo e que os brasileiros agora percebem o que foi feito na Petrobras.
Ele criticou ainda a falta de programa de governo de Dilma e disse que "a candidata oficial" é um salto no escuro.
Aécio questionou ainda a capacidade da petista para retomar a credibilidade da economia brasileira.
Marina
Aécio falou ainda do apoio de Marina Silva, declarado nesse domingo, 12, pela candidata que ficou em terceiro lugar nas eleições. Ele disse que é possível que os dois se encontrem ainda esta semana.
Depois de dizer que o acordo de Marina não era apenas eleitoral, mas para "o futuro", Aécio esclareceu que a declaração não quer dizer que haverá uma participação da ex-senadora em seu governo.
"A forma como a Marina veio honra a boa política brasileira. Não pediu absolutamente nada, não insinuou absolutamente nada em relação a cargos. Estamos fazendo algo muito maior", disse o candidato.
O tucano afirmou ainda que, caso ficasse fora da disputa do segundo turno, não tem dúvidas de que estaria ao lado de Marina.
Depois de adiar a decisão por uma semana, Marina declarou ontem apoio a Aécio Neves. Antes dela, separadamente, Aécio já havia recebido o apoio de seu partido, o PSB, e da família do ex-governador Eduardo Campos.
O candidato à Presidência chegou ao centro de convenções na Zona Oeste de Curitiba acompanhado dos correligionários Beto Richa e Álvaro Dias, reeleitos governador e senador pelo Paraná, além do senador eleito em São Paulo, José Serra.