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"Não me arrependo dos 10 anos com o PT", diz Eduardo Campos

O governador de Pernambuco e provável candidato à presidência falou à empresários sobre os alicerces de um "novo governo"


	Eduardo Campos, no EXAME Fórum: "o Brasil espera das lideranças políticas, empresariais e da academia que construam consensos do que é importante para o país"
 (Marcelo Spatafora)

Eduardo Campos, no EXAME Fórum: "o Brasil espera das lideranças políticas, empresariais e da academia que construam consensos do que é importante para o país" (Marcelo Spatafora)

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Da Redação

Publicado em 30 de setembro de 2013 às 19h14.

São Paulo - Apesar de ter entregado todos os cargos executivos o presidente nacional do PSB e governador de Pernambuco, Eduardo Campos, afirma não se arrepender de ter participado dos 10 anos do governo do PT.

"Eu acho que meu partido deu uma contribuição para a política quando entregamos os cargos. Não nos arrependemos de participar, mas queremos levar nossas ideias, críticas e considerações para construir um novo governo", disse a empresários nesta segunda-feira no EXAME Fórum

Campos defendeu que este novo governo se basearia em três alicerces básicos: preservação do que já foi consquistado ("é preciso reconhecer que foi feito algo e que todos colaboramos", disse), não fazer o debate frio da produtividade ("o debate de qualidade de vida tem tudo a ver com o debate da produtividade") e colocar as ideias em disputa fora do maniqueísmo. 

"Em 2010, o debate foi pobre e agora estamos sentindo falta das ideias. É preciso fazer esse debate. O Brasil espera das lideranças políticas, empresariais e da academia que construam consensos do que é importante para o país", disse Campos. 

Meritocracia

Campos defendeu ainda o uso da meritocracia no serviço público. Ele citou o modelo de contratação usado em seu estado. “Criei um comitê de busca. Abre o edital, as pessoas se inscrevem, apresentam projeto, fazem provas e são submetidos a uma banca para escolher quem são os melhores", explicou.  

Além disso, o governador de Pernambuco afirmou que o serviço público precisa prestar contas através de indicadores medidos externamente. "Não adianta só colocar no portal da transparência um monte de números", disse. 

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