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Não há previsão para sessão sobre Renan, diz Lewandowski

Ministro do STF disse não ter previsão para a realização da sessão que vai analisar se o presidente do Senado será réu em ação penal

Ricardo Lewandowski: “Temos prazos regimentais de intimação de todo mundo, temos que examinar tudo isso”, disse o ministro (Evaristo Sa/AFP)
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Da Redação

Publicado em 17 de fevereiro de 2016 às 16h39.

Brasília - O presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Ricardo Lewandowski disse nesta quarta-feira (17) que não há previsão para a realização da sessão que vai analisar se o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), será ou não réu em uma ação penal por peculato.

“Por enquanto, ainda não [há previsão], porque temos prazos regimentais de intimação de todo mundo, temos que examinar tudo isso”, disse o presidente do STF aos jornalistas, após sessão extraordinária realizada hoje.

O ministro disse ainda que "há sempre novas prioridades” na pauta da Corte, ao se referir ao tema tratado em sessão, pela manhã, sobre uso de dados bancários pela Receita Federal.

“Esta é uma prioridade inafastável, estamos na véspera da entrega da declaração de imposto de renda. A gerência da pauta é extremamente difícil”, acrescentou.

Calheiros teria, supostamente, usado o lobista de uma empreiteira para pagar pensão à filha. Na ação, o presidente do Senado é acusado também de ter adulterado documentos para justificar os pagamentos.

O caso veio à tona em 2007 e, desde 2013, está no Supremo. O relator é o ministro Edson Fachin. Ontem, Calheiros negou que tenha feito uso de dinheiro público para pagamento de pensão à filha.

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“Por enquanto, ainda não [há previsão], porque temos prazos regimentais de intimação de todo mundo, temos que examinar tudo isso”, disse o presidente do STF aos jornalistas, após sessão extraordinária realizada hoje.

O ministro disse ainda que "há sempre novas prioridades” na pauta da Corte, ao se referir ao tema tratado em sessão, pela manhã, sobre uso de dados bancários pela Receita Federal.

“Esta é uma prioridade inafastável, estamos na véspera da entrega da declaração de imposto de renda. A gerência da pauta é extremamente difícil”, acrescentou.

Calheiros teria, supostamente, usado o lobista de uma empreiteira para pagar pensão à filha. Na ação, o presidente do Senado é acusado também de ter adulterado documentos para justificar os pagamentos.

O caso veio à tona em 2007 e, desde 2013, está no Supremo. O relator é o ministro Edson Fachin. Ontem, Calheiros negou que tenha feito uso de dinheiro público para pagamento de pensão à filha.

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