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"Não há consenso sobre eficácia da mastectomia", diz Padilha

Padilha observou que medidas mais radicais, como mastectomia, apresentam série de riscos, como complicações da cirurgia e infecções, além do impacto psicológico

O ministro fez a declaração ao comentar o caso da atriz Angelina Jolie, que informou através de artigo publicado no jornal New York Times que passou por uma mastectomia dupla preventiva (Elza fiúza/ABr)
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Da Redação

Publicado em 14 de maio de 2013 às 17h57.

Brasília - O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, afirmou ser questionável a retirada dos seios como estratégia para prevenir o câncer de mama, a exemplo do que foi feito pela atriz Angelina Jolie.

"Como política pública, a recomendação é de que toda mulher com histórico na família de câncer deve procurar o médico e fazer um acompanhamento, a partir dos 35 anos", afirmou. "Esse é o consenso."

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Padilha observou que medidas mais radicais, como a mastectomia, apresentam uma série de riscos, como complicações da cirurgia e infecções, além do impacto psicológico.

"Não há consenso no mundo sobre a eficácia de tal medida. Há relatos de pessoas que se submeteram à mastectomia e num segundo momento foi demonstrado que elas não tinham risco elevado de desenvolver o câncer", completou.

O ministro fez a declaração ao comentar o caso da atriz Angelina Jolie, que informou nesta terça-feira, 14, através de artigo publicado no jornal New York Times, que passou por uma mastectomia dupla preventiva, após ficar sabendo que tinha um gene que a tornava extremamente propensa ao câncer de mama.

"Minha mãe lutou contra o câncer por quase uma década e morreu aos 56 anos", escreveu a atriz. Jolie afirmou que após um exame genético ficou sabendo que tem o gene "defeituoso" BRCA1 e tinha 87% de chances de adquirir a doença.

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