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Não faz sentido privatizar Petrobras, afirma Graça

A ex-presidente da estatal defendeu, durante depoimento na CPI da Petrobras, que a companhia continue sob controle do Estado

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 26 de março de 2015 às 18h01.

Brasília - A ex-presidente da Petrobras Maria das Graças Foster defendeu na tarde desta quinta-feira, 26, durante depoimento na CPI da Petrobras, que a companhia continue sendo de controle estatal.

Ela citou o papel da petroleira em prestar serviços ao País, exemplificando que a empresa chega a gastar para levar combustível às regiões mais remotas, compensando com uma cobrança mais alta em São Paulo, por exemplo.

"Privatizar a Petrobras e deixar os corruptos lá dentro não faz sentido. Manter a Petrobras e também deixar os corruptos, não faz sentido", disse, afirmando que é preciso "acertar a gestão da companhia".

Indicações

Graça disse que vários diretores com indicação política atuavam na estatal quando ela era diretora de Gás e Energia. Todos, segundo a gestora, eram técnicos da companhia. Ela afirmou não saber de quais partidos eram as indicações e ressaltou que foi indicada por Dilma Rousseff tanto para o posto de diretora quanto para o de presidente.

Graça disse que em sua gestão, iniciada em 2012, ela mesma indicou todos os diretores. "Eu tive o privilégio de escolher quem iria trabalhar comigo. A indicação não tem partido", afirmou.

A executiva afirmou que se reunia com representantes de empreiteiras em obras da estatal enquanto era diretora de Gás e Energia, mas nunca soube de formação de cartel. "Não tenho relação com esses senhores de empreiteiras", disse.

Segundo ela, Júlio Camargo, que fechou acordo de delação premiada no caso, esteve presente em reuniões na estatal, mas a relação era formal e profissional.

À frente da estatal, Graça diz ter recebido parlamentares, que a procuravam em defesa de questões relacionadas às regiões que representavam. "Esse tipo de batalha dos deputados e senadores, das poucas vezes que recebi, versava dessas questões", afirmou.

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Ela citou o papel da petroleira em prestar serviços ao País, exemplificando que a empresa chega a gastar para levar combustível às regiões mais remotas, compensando com uma cobrança mais alta em São Paulo, por exemplo.

"Privatizar a Petrobras e deixar os corruptos lá dentro não faz sentido. Manter a Petrobras e também deixar os corruptos, não faz sentido", disse, afirmando que é preciso "acertar a gestão da companhia".

Indicações

Graça disse que vários diretores com indicação política atuavam na estatal quando ela era diretora de Gás e Energia. Todos, segundo a gestora, eram técnicos da companhia. Ela afirmou não saber de quais partidos eram as indicações e ressaltou que foi indicada por Dilma Rousseff tanto para o posto de diretora quanto para o de presidente.

Graça disse que em sua gestão, iniciada em 2012, ela mesma indicou todos os diretores. "Eu tive o privilégio de escolher quem iria trabalhar comigo. A indicação não tem partido", afirmou.

A executiva afirmou que se reunia com representantes de empreiteiras em obras da estatal enquanto era diretora de Gás e Energia, mas nunca soube de formação de cartel. "Não tenho relação com esses senhores de empreiteiras", disse.

Segundo ela, Júlio Camargo, que fechou acordo de delação premiada no caso, esteve presente em reuniões na estatal, mas a relação era formal e profissional.

À frente da estatal, Graça diz ter recebido parlamentares, que a procuravam em defesa de questões relacionadas às regiões que representavam. "Esse tipo de batalha dos deputados e senadores, das poucas vezes que recebi, versava dessas questões", afirmou.

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