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Na oposição, Rede libera filiados e recomenda não votar em Bolsonaro

Partido frisou que tanto o candidato do PT, Fernando Haddad, como Bolsonaro representam "projetos de poder prejudiciais ao país"

Rede, partido da presidenciável Marina Silva, anunciou que será oposição a qualquer candidato que for eleito no segundo turno (Ueslei Marcelino/Reuters)

Rede, partido da presidenciável Marina Silva, anunciou que será oposição a qualquer candidato que for eleito no segundo turno (Ueslei Marcelino/Reuters)

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Reuters

Publicado em 11 de outubro de 2018 às 10h34.

Última atualização em 11 de outubro de 2018 às 16h24.

A Rede, partido da presidenciável Marina Silva, anunciou que será oposição a qualquer candidato que for eleito no segundo turno da disputa pelo Palácio do Planalto, mas recomendou que seus filiados e simpatizantes "não destinem nenhum voto" ao candidato do PSL, Jair Bolsonaro.

O partido frisou que tanto o candidato do PT, Fernando Haddad, como Bolsonaro representam "projetos de poder prejudiciais ao país", e que a Rede não se alinha e não apoia nenhum deles.

"Por outro lado, é impossível ignorar que o projeto de Bolsonaro, conforme tem sido reiteradamente afirmado, representa um retrocesso brutal e inadmissível em três pontos muito caros aos princípios e propósitos da Rede", afirmou o partido em nota com data de quarta-feira.

A Rede afirmou que o projeto de Bolsonaro ataca os direitos das comunidades indígenas e quilombolas, despreza os direitos humanos e a diversidade, pretende desmontar a estrutura de proteção ambiental existente no país e ameaça a democracia.

"A Rede Sustentabilidade recomenda que seus filiados e simpatizantes não destinem nenhum voto ao candidato Jair Bolsonaro e, isso posto, escolham de acordo com sua consciência votar da forma que considerem melhor para o país", afirma a nota.

Marina ficou em 8º lugar no primeiro turno da eleição presidencial, com 1 por cento dos votos válidos. Jair Bolsonaro, do PSL, teve 46 por cento e Fernando Haddad, do PT, 29 por cento.

Na quarta-feira, o PDT anunciou apoio crítico a Haddad, enquanto DEM, PR e PRB liberaram seus correligionários para apoiar qualquer um dos dois candidatos no segundo turno. O PSDB já havia liberado seus filiados para expressar apoio a Haddad ou Bolsonaro.

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