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Como a vida das mulheres mudou no Brasil em duas décadas

Dados do IPEA mostram que, apesar dos avanços nas últimas décadas, ainda há muito a ser feito para igualdade de gênero no Brasi; veja infográfico

Diferenças entre gêneros:  Não há consenso, mas você pode exigir seus direitos (fieldwork/Thinkstock)

Diferenças entre gêneros: Não há consenso, mas você pode exigir seus direitos (fieldwork/Thinkstock)

Bárbara Ferreira Santos

Bárbara Ferreira Santos

Publicado em 8 de março de 2017 às 12h00.

Última atualização em 8 de março de 2017 às 12h34.

São Paulo -- Hoje é Dia Internacional da Mulher, data em que é relembrada a importância dos direitos da mulher e da luta histórica por igualdade de gênero.

Um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) divulgado anteontem mostra que, apesar dos avanços nas últimas décadas, ainda há muito a ser feito no Brasil: até hoje, as mulheres trabalham mais, estudam mais, porém continuam ganhando menos que os homens.

A pesquisa revelou que as mulheres trabalham, em média, 7,5 horas a mais que os homens por semana, com uma jornada total média de 53,6 horas ante 46,1 horas dos homens.

No quesito salário, o rendimento das mulheres negras foi o que mais se valorizou entre 1995 e 2015 (80%), mas ainda são o grupo com menor remuneração. A escala de remuneração manteve-se inalterada em todo esse período: homens brancos têm os melhores rendimentos, seguidos de mulheres brancas, homens negros e mulheres negras.

Para mostrar os avanços e as persistentes desigualdades sociais entre homens e mulheres, EXAME.com elaborou um infográfico com dados da pesquisa Retrato das Desigualdades de Gênero e Raça do IPEA. Confira:

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