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Mulheres de bombeiros aguardam transferência de presos no Rio

A comissão de mulheres defende que a prisão de militares em um presídio comum foi uma arbitrariedade

Os militares foram presos acusados dos crimes militares de incitamento à greve e desobediência (Marcello Casal Jr./AGÊNCIA BRASIL)

Os militares foram presos acusados dos crimes militares de incitamento à greve e desobediência (Marcello Casal Jr./AGÊNCIA BRASIL)

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Da Redação

Publicado em 15 de fevereiro de 2012 às 10h15.

Rio de Janeiro - Uma comissão formada por mulheres de bombeiros fluminenses, que esteve em Brasília para conversar com deputados, aguarda com expectativa a transferência dos 11 bombeiros e dez policiais grevistas presos no Presídio de Segurança Máxima Bangu 1. O pedido da transferência dos militares para as unidades prisionais especiais da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros será feito hoje (15) pelo governo fluminense à Justiça.

Segundo a mulher do cabo do Corpo de Bombeiro Benevenuto Daciolo, considerado um dos líderes do movimento grevista e o primeiro a ser detido na semana passada, a prisão de militares em um presídio comum foi uma arbitrariedade. “Não tem nem o que comentar. Foi uma arbitrariedade. Temos agora que aguardar a decisão da Justiça e ver o que será feito daqui por diante”, disse Cristiane Daciolo.

Os militares foram presos acusados dos crimes militares de incitamento à greve e desobediência. Segundo a Câmara dos Deputados, a decisão de transferir os presos foi tomada depois de uma solicitação feita ao governo pela Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado da Câmara, com a qual as esposas dos bombeiros se reuniram ontem (14).

Ainda de acordo com a Câmara, tanto a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) quanto a Defensoria Pública do Rio estão mobilizadas em busca de habeas corpus para a soltura definitiva dos presos. Segundo o governo do Rio, os militares foram mantidos em Bangu 1 para evitar que os grevistas ocupassem os quartéis usados como prisão.

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