Mulheres camponesas discutem violência e renda em Brasília
Brasília – Em busca de políticas públicas que reduzam a violência e garantam geração de renda e autonomia para as mulheres no campo, camponesas de 22 estados estão reunidas em Brasília. O 1° Encontro Nacional do Movimento de Mulheres Camponesas do Brasil será aberto na tarde de hoje (18) e deve reunir 3 mil participantes […]
Da Redação
Publicado em 13 de junho de 2013 às 07h48.
Brasília – Em busca de políticas públicas que reduzam a violência e garantam geração de renda e autonomia para as mulheres no campo, camponesas de 22 estados estão reunidas em Brasília. O 1° Encontro Nacional do Movimento de Mulheres Camponesas do Brasil será aberto na tarde de hoje (18) e deve reunir 3 mil participantes até o dia 21.
O tema da primeira mobilização do grupo de camponesas é “Na sociedade que a gente quer, basta de violência contra a mulher!”. Apesar de ter a violência como destaque, a pauta do movimento é ampla. Entre os itens para discussão durante os quatro dias do evento está a aceleração da reforma agrária e a titulação de terras. Outro ponto é a licença maternidade de seis meses para as mulheres do campo. As reivindicações das camponesas serão apresentadas à presidenta Dilma Rousseff que deve participar do encontro amanhã (19).
A ribeirinha Tânia Chantel, do Amazonas, destaca a importância da reforma agrária e da garantia da titulação da terra para dar segurança a quem retira dela o sustento. “É importante termos um título da terra que nos garanta lá permanecer. Não tendo o título, nos sentimos ameaçadas", diz.
Mas para quem vive em um assentamento da reforma agrária, há outras demandas igualmente urgentes. “A terra por si só não serve, porque precisamos de uma infraestrutura que é estrada, energia, água, saúde pública”, diz Maria Cavalcante, que vive em um assentamento da reforma agrária no estado de Alagoas.
O movimento das mulheres camponesas tem forte ligação com a produção ecológica de alimentos e busca também recursos públicos subsidiados para essa atividade. “O trabalho das mulheres não é valorizado e é preciso mostrar a importância do nosso trabalho para a produção de alimentos saudáveis, pois a produção que as mulheres fazem, na maioria, é uma produção orgânica rumo à agroecologia”, disse a coordenadora do Movimento de Mulheres Camponesas do Brasil, Justina Sima.
O encontro tem a participação de lideranças camponesas de países da América Latina e da América Central, de acordo com a coordenação do evento. Reunidas, as mulheres participarão de plenárias para discutir os temas centrais do encontro e trocar experiências. Uma mostra com a produção das camponesas, como artesanato e doces, está exposta no Pavilhão de Exposição do Parque da Cidade.
O 1° Encontro Nacional do Movimento de Mulheres Camponesas do Brasil será encerrado na quinta-feira (21) com uma marcha das participantes pela Esplanada dos Ministérios.
Brasília – Em busca de políticas públicas que reduzam a violência e garantam geração de renda e autonomia para as mulheres no campo, camponesas de 22 estados estão reunidas em Brasília. O 1° Encontro Nacional do Movimento de Mulheres Camponesas do Brasil será aberto na tarde de hoje (18) e deve reunir 3 mil participantes até o dia 21.
O tema da primeira mobilização do grupo de camponesas é “Na sociedade que a gente quer, basta de violência contra a mulher!”. Apesar de ter a violência como destaque, a pauta do movimento é ampla. Entre os itens para discussão durante os quatro dias do evento está a aceleração da reforma agrária e a titulação de terras. Outro ponto é a licença maternidade de seis meses para as mulheres do campo. As reivindicações das camponesas serão apresentadas à presidenta Dilma Rousseff que deve participar do encontro amanhã (19).
A ribeirinha Tânia Chantel, do Amazonas, destaca a importância da reforma agrária e da garantia da titulação da terra para dar segurança a quem retira dela o sustento. “É importante termos um título da terra que nos garanta lá permanecer. Não tendo o título, nos sentimos ameaçadas", diz.
Mas para quem vive em um assentamento da reforma agrária, há outras demandas igualmente urgentes. “A terra por si só não serve, porque precisamos de uma infraestrutura que é estrada, energia, água, saúde pública”, diz Maria Cavalcante, que vive em um assentamento da reforma agrária no estado de Alagoas.
O movimento das mulheres camponesas tem forte ligação com a produção ecológica de alimentos e busca também recursos públicos subsidiados para essa atividade. “O trabalho das mulheres não é valorizado e é preciso mostrar a importância do nosso trabalho para a produção de alimentos saudáveis, pois a produção que as mulheres fazem, na maioria, é uma produção orgânica rumo à agroecologia”, disse a coordenadora do Movimento de Mulheres Camponesas do Brasil, Justina Sima.
O encontro tem a participação de lideranças camponesas de países da América Latina e da América Central, de acordo com a coordenação do evento. Reunidas, as mulheres participarão de plenárias para discutir os temas centrais do encontro e trocar experiências. Uma mostra com a produção das camponesas, como artesanato e doces, está exposta no Pavilhão de Exposição do Parque da Cidade.
O 1° Encontro Nacional do Movimento de Mulheres Camponesas do Brasil será encerrado na quinta-feira (21) com uma marcha das participantes pela Esplanada dos Ministérios.