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MPL só deve voltar a fazer protestos em fevereiro

Durante a dispersão, manifestantes queimaram catracas de papel e discutiram com seguranças de estação de metrô


	MPL em ato na última quinta-feira (28/01): a próxima só será realizada em fevereiro
 (Reprodução/FacebookPasseLivreSP)

MPL em ato na última quinta-feira (28/01): a próxima só será realizada em fevereiro (Reprodução/FacebookPasseLivreSP)

Rita Azevedo

Rita Azevedo

Publicado em 29 de janeiro de 2016 às 08h40.

São Paulo — O Movimento Passe Livre (MPL) realizou nesta quinta-feira mais um ato contra o aumento das tarifas de transporte público. Os organizadores fizeram um trajeto mais curto, saindo do Largo do Paiçandu, no Centro, em direção ao prédio da Prefeitura de São Paulo.

Sentados na rua, os manifestantes esperaram por Fernando Haddad, prefeito da capital paulista, e por Geraldo Alckmin, governador do estado. O convite para um encontro entre a população e os governantes chegou a ser protocolado no início da semana. Nenhum dos dois, no entanto, compareceu. A próxima manifestação foi marcada para o dia 25 de fevereiro

Na dispersão do ato, um grupo colocou fogo em catracas de papel. Outras pessoas discutiram com seguranças da estação Anhagabaú do metrô, que foi fechada. Um segurança ficou ferido e um manifestante foi preso, segundo a Polícia Militar. 

Conflitos

Na última segunda-feira, dia do aniversário da cidade, Haddad e Alckmin foram hostilizados por membros do grupo, que chegaram a arremessar uma garrafa de plástico em direção ao prefeito

Desde que a passagem de trens, ônibus e metrô passou de R$ 3,50 para R$$3,80, o MPL já convocou sete atos. A maior parte deles ficou marcada pelo conflito com policiais militares (Relembre como foi o último). 

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