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MPL entra com habeas-corpus contra investigação do Deic

A investigação é contra ativistas por suposta "associação criminosa" ao organizarem atos de vandalismo em protestos e para identificação de black blocs

Passe Livre: ação foi elaborada por grupo de advogados que apoia o movimento, segundo integrante (Ueslei Marcelino/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 9 de junho de 2014 às 17h23.

São Paulo - O Movimento Passe Livre (MPL) entrou nesta segunda-feira, 9, com um habeas-corpus para tentar trancar um inquérito aberto no Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic).

A investigação é contra ativistas por suposta "associação criminosa" ao organizarem atos de vandalismo em protestos e para identificação de black blocs.

A ação foi elaborada por um grupo de advogados que apoia o movimento, segundo Mariana Toledo, uma integrante do Passe Livre.

O grupo publicou nesta segunda-feira uma nota afirmando que "entende que a existência dessa investigação, além de ilegal, é a continuação da sistemática violação de direitos das pessoas que já foram presas ilegalmente e daqueles que se organizam por uma vida sem catracas".

O habeas-corpus será analisado por um juiz do Departamento de Inquéritos Policiais e Polícia Judiciária (Dipo), no Fórum Criminal da Barra Funda, na zona oeste de São Paulo.

O MPL está em uma campanha contra a investigação do Deic desde que vários ativistas foram convocados para prestar depoimento.

No dia 30 de maio, o grupo se acorrentou em frente à Secretaria de Segurança Pública (SSP), no centro de São Paulo, em um ato contra supostas conduções forçadas de manifestantes para serem ouvidos no Deic.

Segundo eles, as intimidações cessaram após o protesto. Líder da onda de manifestações em junho do ano passado, o MPL planeja um novo evento no dia 19 de junho.

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São Paulo - O Movimento Passe Livre (MPL) entrou nesta segunda-feira, 9, com um habeas-corpus para tentar trancar um inquérito aberto no Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic).

A investigação é contra ativistas por suposta "associação criminosa" ao organizarem atos de vandalismo em protestos e para identificação de black blocs.

A ação foi elaborada por um grupo de advogados que apoia o movimento, segundo Mariana Toledo, uma integrante do Passe Livre.

O grupo publicou nesta segunda-feira uma nota afirmando que "entende que a existência dessa investigação, além de ilegal, é a continuação da sistemática violação de direitos das pessoas que já foram presas ilegalmente e daqueles que se organizam por uma vida sem catracas".

O habeas-corpus será analisado por um juiz do Departamento de Inquéritos Policiais e Polícia Judiciária (Dipo), no Fórum Criminal da Barra Funda, na zona oeste de São Paulo.

O MPL está em uma campanha contra a investigação do Deic desde que vários ativistas foram convocados para prestar depoimento.

No dia 30 de maio, o grupo se acorrentou em frente à Secretaria de Segurança Pública (SSP), no centro de São Paulo, em um ato contra supostas conduções forçadas de manifestantes para serem ouvidos no Deic.

Segundo eles, as intimidações cessaram após o protesto. Líder da onda de manifestações em junho do ano passado, o MPL planeja um novo evento no dia 19 de junho.

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