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MPF denuncia Luiz Estevão por lavagem de dinheiro

De acordo com a denúncia, ele teria usado contas bancárias do clube de futebol Brasiliense para ocultar e dissimular a propriedade e a movimentação de dinheiro

Luiz Estevão, ex-senador (Nelio Rodrigues/Tudo)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de março de 2012 às 13h28.

São Paulo - O Ministério Público Federal em Brasília denunciou na Justiça o empresário e ex-senador Luiz Estevão de Oliveira Neto por suposta lavagem de dinheiro. De acordo com a denúncia, ele teria usado contas bancárias do clube de futebol Brasiliense para ocultar e dissimular a propriedade e a movimentação de dinheiro proveniente de atividades criminosas. Luiz Estevão é fundador do time.

Segundo o Ministério Público, a denúncia resulta de um inquérito aberto em 2005 depois de a Justiça ter decretado a indisponibilidade dos bens do empresário e de empresas dele por causa do desvio de R$ 169 milhões da obra do Fórum Trabalhista de São Paulo.

Os investigadores notaram que apesar da indisponibilidade dos bens Luiz Estevão continuava a aplicar grandes quantias na equipe de futebol. Investimentos foram feitos, por exemplo, na reforma do estádio do Serejão e na compra de passes de jogadores.

Com base nos indícios, a Justiça autorizou a quebra do sigilo fiscal do empresário e do sigilo bancário da principal conta do Brasiliense durante o período de 2001 a 2005. Segundo o Ministério Público, os dados demonstraram que a maior parte da movimentação na conta do time referia-se a créditos ou débitos relacionados a empresas do Grupo OK, de Luiz Estevão.

Para o Ministério Público Federal, a semelhança e a proximidade das datas e valores movimentados comprova que a conta do Brasiliense foi usada como passagem, com o objetivo de tornar mais difícil o rastreamento dos valores.

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São Paulo - O Ministério Público Federal em Brasília denunciou na Justiça o empresário e ex-senador Luiz Estevão de Oliveira Neto por suposta lavagem de dinheiro. De acordo com a denúncia, ele teria usado contas bancárias do clube de futebol Brasiliense para ocultar e dissimular a propriedade e a movimentação de dinheiro proveniente de atividades criminosas. Luiz Estevão é fundador do time.

Segundo o Ministério Público, a denúncia resulta de um inquérito aberto em 2005 depois de a Justiça ter decretado a indisponibilidade dos bens do empresário e de empresas dele por causa do desvio de R$ 169 milhões da obra do Fórum Trabalhista de São Paulo.

Os investigadores notaram que apesar da indisponibilidade dos bens Luiz Estevão continuava a aplicar grandes quantias na equipe de futebol. Investimentos foram feitos, por exemplo, na reforma do estádio do Serejão e na compra de passes de jogadores.

Com base nos indícios, a Justiça autorizou a quebra do sigilo fiscal do empresário e do sigilo bancário da principal conta do Brasiliense durante o período de 2001 a 2005. Segundo o Ministério Público, os dados demonstraram que a maior parte da movimentação na conta do time referia-se a créditos ou débitos relacionados a empresas do Grupo OK, de Luiz Estevão.

Para o Ministério Público Federal, a semelhança e a proximidade das datas e valores movimentados comprova que a conta do Brasiliense foi usada como passagem, com o objetivo de tornar mais difícil o rastreamento dos valores.

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