MP-SP não quer que leitos sejam destinados aos planos de saúde
Promotoria entrou na justiça para impedir que 25% dos leitos dos hospitais públicos sejam usados por convênios particulares
Da Redação
Publicado em 9 de agosto de 2011 às 22h32.
São Paulo - A Promotoria de Justiça de Direitos Humanos de São Paulo ajuizou hoje ação civil pública para impedir a entrega de 25% dos leitos de hospitais públicos estaduais, gerenciados por organizações sociais, para particulares e planos de saúde. A possibilidade de que estabelecimentos públicos de saúde reservem até 25% de sua capacidade operacional para atender pacientes usuários do sistema privado e conveniado foi instituída por uma lei de 27 de dezembro de 2010, regulamentada no último dia 6 de julho.
Para os promotores, porém, "se a medida for implementada haverá uma situação aflitiva na saúde pública do Estado, uma vez que os dependentes do SUS (Sistema Único de Saúde) perderão 25% dos leitos públicos dos hospitais estaduais de alta complexidade, que já são, notoriamente, insuficientes para o atendimento da demanda de nossa população".
A Promotoria também argumenta que o Conselho Nacional de Saúde, órgão encarregado de traçar as políticas públicas na área de saúde, se manifestou contra a entrega de leitos públicos para particulares e planos de saúde.
São Paulo - A Promotoria de Justiça de Direitos Humanos de São Paulo ajuizou hoje ação civil pública para impedir a entrega de 25% dos leitos de hospitais públicos estaduais, gerenciados por organizações sociais, para particulares e planos de saúde. A possibilidade de que estabelecimentos públicos de saúde reservem até 25% de sua capacidade operacional para atender pacientes usuários do sistema privado e conveniado foi instituída por uma lei de 27 de dezembro de 2010, regulamentada no último dia 6 de julho.
Para os promotores, porém, "se a medida for implementada haverá uma situação aflitiva na saúde pública do Estado, uma vez que os dependentes do SUS (Sistema Único de Saúde) perderão 25% dos leitos públicos dos hospitais estaduais de alta complexidade, que já são, notoriamente, insuficientes para o atendimento da demanda de nossa população".
A Promotoria também argumenta que o Conselho Nacional de Saúde, órgão encarregado de traçar as políticas públicas na área de saúde, se manifestou contra a entrega de leitos públicos para particulares e planos de saúde.