MP quer que Infraero pague R$ 5,6 milhões de indenizações
A rejeição da empresa foi apresentada hoje (7) ao Ministério Público do Trabalho (MPT), em audiência com o Sindicato dos Aeroviários no Estado de São Paulo
Da Redação
Publicado em 7 de dezembro de 2012 às 17h39.
São Paulo – A Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) rejeita assumir o pagamento da indenização a 516 empregados terceirizados demitidos pela RCM, prestadora de serviços auxiliares de transporte aéreo.
A rejeição da empresa foi apresentada hoje (7) ao Ministério Público do Trabalho (MPT), em audiência com o Sindicato dos Aeroviários no Estado de São Paulo. O prazo para pagamento das indenizações termina segunda-feira (10).
A RCM, que prestava serviços à Infraero, teve o contrato de terceirização rompido após a privatização do Aeroporto Internacional de Viracopos/Campinas. Todos os funcionários foram demitidos.
O Sindicato dos Aeroviários avaliou que o impasse poderá levar à paralisação dos trabalhos no terminal de cargas do aeroporto. “Vamos fazer uma manifestação na terça-feira e uma assembleia para decidir sobre greve”, declarou José Oliveira. Delegado estadual da entidade, ele explicou que a paralisação é possível, porque a maioria dos funcionários foi contratada por outra empresa.
Segundo o Ministério Público, a RCM declarou que não tem os R$ 5,6 milhões necessários ao pagamento dos direitos trabalhistas. O procurador Ronaldo Lira, então, transferiu a responsabilidade para a Infraero.
“Os trabalhadores não podem ser prejudicados e a administração pública é responsável pela terceirização da atividade”, avaliou o procurador. Ele informou que, caso o sindicato entre com ação judicial, o MPT entrará no processo “para preservar o direito dos trabalhadores”, justificou.
“A concessionária Aeroportos Brasil, responsável pela administração do Terminal Aeroportuário de Viracopos, em Campinas, não rescindiu unilateralmente o contrato de prestação de serviços com a empresa RCM. Quem o fez foi a própria Infraero”, segundo o MPT.
A Agência Brasil procurou a Infraero para comentar a posição assumida perante o MPT, mas não obteve retorno até a publicação da reportagem.
São Paulo – A Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) rejeita assumir o pagamento da indenização a 516 empregados terceirizados demitidos pela RCM, prestadora de serviços auxiliares de transporte aéreo.
A rejeição da empresa foi apresentada hoje (7) ao Ministério Público do Trabalho (MPT), em audiência com o Sindicato dos Aeroviários no Estado de São Paulo. O prazo para pagamento das indenizações termina segunda-feira (10).
A RCM, que prestava serviços à Infraero, teve o contrato de terceirização rompido após a privatização do Aeroporto Internacional de Viracopos/Campinas. Todos os funcionários foram demitidos.
O Sindicato dos Aeroviários avaliou que o impasse poderá levar à paralisação dos trabalhos no terminal de cargas do aeroporto. “Vamos fazer uma manifestação na terça-feira e uma assembleia para decidir sobre greve”, declarou José Oliveira. Delegado estadual da entidade, ele explicou que a paralisação é possível, porque a maioria dos funcionários foi contratada por outra empresa.
Segundo o Ministério Público, a RCM declarou que não tem os R$ 5,6 milhões necessários ao pagamento dos direitos trabalhistas. O procurador Ronaldo Lira, então, transferiu a responsabilidade para a Infraero.
“Os trabalhadores não podem ser prejudicados e a administração pública é responsável pela terceirização da atividade”, avaliou o procurador. Ele informou que, caso o sindicato entre com ação judicial, o MPT entrará no processo “para preservar o direito dos trabalhadores”, justificou.
“A concessionária Aeroportos Brasil, responsável pela administração do Terminal Aeroportuário de Viracopos, em Campinas, não rescindiu unilateralmente o contrato de prestação de serviços com a empresa RCM. Quem o fez foi a própria Infraero”, segundo o MPT.
A Agência Brasil procurou a Infraero para comentar a posição assumida perante o MPT, mas não obteve retorno até a publicação da reportagem.