A polícia apura se a prescrição de remédios sem eficácia contra a covid-19 em pacientes do plano de saúde que vieram a óbito configura crime de homicídio (Leandro Fonseca/Exame)
Agência O Globo
Publicado em 23 de setembro de 2021 às 21h09.
Última atualização em 23 de setembro de 2021 às 21h12.
O procurador-geral de Justiça de São Paulo, Mario Sarrubbo, determinou a criação de uma força-tarefa para investigar as denúncias contra a operadora de saúde Prevent Senior.
A força-tarefa vai acompanhar inquérito do Departamento de Homicídios em conjunto com o promotor natural do caso, Rodolfo Bruno Palazzi. A polícia apura se a prescrição de remédios sem eficácia contra a covid-19 em pacientes do plano de saúde que vieram a óbito configura crime de homicídio.
Foram designados outros quatro promotores para a força-tarefa: Everton Zanella, Fernando Pereira, Nelson dos Santos Pereira Júnior e Neudival Mascarenhas Filho. Eles vão avaliar também os documentos que a CPI da Covid da Câmara dos Deputados enviará ao MP.
Segundo nota do MP, o procurador-geral de Justiça, Mario Sarrubbo, determinou "atenção total" à investigação.
O plano de saúde é alvo de denúncias de ex-funcionários e médicos que relataram que sofreram pressão para prescrever remédios que se comprovoram ineficazes para o tratamento, como hidroxicloroquina, flutamida, azitromicina e ivermectina.