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Movimentos sociais protestam em SP contra violência policial

No momento, os manifestantes estão em frente à Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo


	Theatro Municipal: grupo se concentrou em frente ao Theatro e seguiu em passeata em direção à Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo
 (Divulgação/Taste of São Paulo)

Theatro Municipal: grupo se concentrou em frente ao Theatro e seguiu em passeata em direção à Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (Divulgação/Taste of São Paulo)

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Da Redação

Publicado em 31 de janeiro de 2014 às 17h26.

Movimentos sociais estão fazendo na tarde de hoje (31) um protesto contra a violência da repressão policial à manifestação do último final da semana na capital paulista.

Na ocasião, um dos participantes do ato - convocado contra os gastos públicos na organização da Copa do Mundo - foi ferido com dois tiros efetuados por policiais militares.

O grupo se concentrou em frente ao Theatro Municipal, na região central da cidade, e seguiu em passeata em direção à Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo.

No momento, os manifestantes estão em frente ao órgão. A polícia faz um cordão de isolamento, e interditou rua. O ato é pacífico.

Os manifestantes portam cartazes e faixas. Eles gritam palavras de ordem contra a violência da polícia e também contra a realização da Copa do Mundo no Brasil. A maior parte participa do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST).

A militante Ataíse Ursolina reclama do desrespeito da polícia em relação a população pobre. “Nós estamos lutando contra a falta de segurança nas ruas. E quando tem segurança, eles não têm respeito. Atiram contra o trabalhador para depois perguntar quem era”, disse.

Vitor Araujo, que faz parte do coletivo Se Não Tiver Direito Não Vai Ter Copa, perdeu um olho na manifestação do último Sete de Setembro, ao ser atingido por uma bomba de gás atirada pela polícia.
Ele defende a moderação no uso de armas não letais nas manifestações.

“A gente também está na briga para que as armas não letais não sejam usadas nas manifestações. A brutalidade da PM mostra que ela não está preparada para lidar com nenhum tipo de manifestação”, disse o militante. Ele move uma ação contra o estado em razão da sequela.

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