Movimentos sociais ocupam Ministério de Minas e Energia
Vários movimentos sociais ocuparam a sede do Ministério de Minas e Energia para exigir a suspensão do leilão da maior jazida de petróleo do país
Da Redação
Publicado em 17 de outubro de 2013 às 09h49.
Brasília - Centenas de pessoas de vários movimentos sociais ocuparam nesta quinta-feira a sede do Ministério de Minas e Energia do Brasil para exigir a suspensão do leilão da maior jazida de petróleo do país, prevista para a próxima segunda-feira.
O grupo é integrado por cerca de mil pessoas, segundo informaram em comunicado conjunto Via Campesina e a Plataforma Operária e Camponesa para a Energia.
Os manifestantes lembraram que em setembro, 90 movimentos sociais entregaram uma carta à presidente Dilma Rousseff , na qual pediam uma reunião para discutir sobre a concessão a empresas privadas do campo de petróleo do Campo de Libra, na Bacia de Santos (RJ).
O leilão de Libra também conta com a oposição dos trabalhadores do setor petroleiro, que ontem convocaram uma greve indefinida, e dos pescadores do Rio de Janeiro, que hoje têm convocado um protesto perante a sede da Petrobras.
Nove petrolíferas estão inscritas para disputar o leilão de Libra, mas a Agência Nacional de Petróleo (ANP, regulador) prevê que receberá ofertas entre dois e três consórcios em que serão agrupadas essas companhias.
Entre as empresas pré-inscritas figuram a China National Corporation (CNPC), a anglo-holandesa Shell , a colombiana Ecopetrol , a Petrobras , a francesa Total, a China National Offshore Oil Corporation (CNOOC) e o consórcio hispânico-chinês Repsol-Sinopec.
Libra, uma jazida em águas muito profundas do oceano Atlântico, a cerca de 183 quilômetros do litoral do Estado do Rio de Janeiro, pode alcançar uma produção de um milhão de barris por dia, a metade do volume que atualmente é extraído no país, segundo a ANP.
Pelos cálculos do regulador, o consórcio vencedor necessitará operar entre 12 e 18 plataformas marinhas, cada uma com capacidade para extrair uns 150 mil barris.
As reservas extraíveis do Campo de Libra são calculadas em entre 8 e 12 bilhões de barris, ou seja, poderiam se aproximar às atuais reservas provadas do Brasil (14 bilhões de barris).
Brasília - Centenas de pessoas de vários movimentos sociais ocuparam nesta quinta-feira a sede do Ministério de Minas e Energia do Brasil para exigir a suspensão do leilão da maior jazida de petróleo do país, prevista para a próxima segunda-feira.
O grupo é integrado por cerca de mil pessoas, segundo informaram em comunicado conjunto Via Campesina e a Plataforma Operária e Camponesa para a Energia.
Os manifestantes lembraram que em setembro, 90 movimentos sociais entregaram uma carta à presidente Dilma Rousseff , na qual pediam uma reunião para discutir sobre a concessão a empresas privadas do campo de petróleo do Campo de Libra, na Bacia de Santos (RJ).
O leilão de Libra também conta com a oposição dos trabalhadores do setor petroleiro, que ontem convocaram uma greve indefinida, e dos pescadores do Rio de Janeiro, que hoje têm convocado um protesto perante a sede da Petrobras.
Nove petrolíferas estão inscritas para disputar o leilão de Libra, mas a Agência Nacional de Petróleo (ANP, regulador) prevê que receberá ofertas entre dois e três consórcios em que serão agrupadas essas companhias.
Entre as empresas pré-inscritas figuram a China National Corporation (CNPC), a anglo-holandesa Shell , a colombiana Ecopetrol , a Petrobras , a francesa Total, a China National Offshore Oil Corporation (CNOOC) e o consórcio hispânico-chinês Repsol-Sinopec.
Libra, uma jazida em águas muito profundas do oceano Atlântico, a cerca de 183 quilômetros do litoral do Estado do Rio de Janeiro, pode alcançar uma produção de um milhão de barris por dia, a metade do volume que atualmente é extraído no país, segundo a ANP.
Pelos cálculos do regulador, o consórcio vencedor necessitará operar entre 12 e 18 plataformas marinhas, cada uma com capacidade para extrair uns 150 mil barris.
As reservas extraíveis do Campo de Libra são calculadas em entre 8 e 12 bilhões de barris, ou seja, poderiam se aproximar às atuais reservas provadas do Brasil (14 bilhões de barris).