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Movimentos sociais fazem ato contra cortes e ajuste fiscal

A expectativa dos movimentos sociais, que participam do ato contra cortes do governo, é que o número pode chegar a 1,5 mil pessoas


	Manifestação no Ministério da Fazenda: "Queremos que o governo vire a metralhadora para o outro lado. E que o ministro Joaquim Levy vire a tesoura para outro lado. Não aceitamos esse tipo de política”
 (Agência Brasil / Elza Fiuza)

Manifestação no Ministério da Fazenda: "Queremos que o governo vire a metralhadora para o outro lado. E que o ministro Joaquim Levy vire a tesoura para outro lado. Não aceitamos esse tipo de política” (Agência Brasil / Elza Fiuza)

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Da Redação

Publicado em 23 de setembro de 2015 às 13h23.

Cerca de 200 manifestantes estão neste momento em frente à entrada principal do Ministério da Fazenda, segundo dados da Polícia Militar do Distrito Federal.

A expectativa dos movimentos sociais, que participam do ato contra cortes do governo, é que o número pode chegar a 1,5 mil pessoas, já que mais de 20 ônibus devem chegar ao local até o fim da manhã.

De acordo com o secretário-geral da Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal, Sérgio Ronaldo da Silva, cerca de 23 entidades que representam os servidores federais decidiram se unir aos movimentos sociais no que estão chamando de Dia Nacional de Luta dos Servidores Federais contra o pacote de medidas anunciadas pelo governo no último dia 14.

“Essas medidas retiram direitos dos trabalhadores e dos movimentos sociais”, disse. “Esse anúncio foi a gota d'água. Queremos que o governo vire a metralhadora para o outro lado. E que o ministro Joaquim Levy vire a tesoura para outro lado. Não aceitamos esse tipo de política”, completou.

Segundo Silva, os servidores federais ameaçam uma greve geral no próximo dia 28, quando está prevista uma reunião entre centrais sindicais.

O representante do Sindicato Nacional dos Fiscais Federais Agropecuários, Antônio Araújo, lembrou que, mais tarde, os manifestantes devem se deslocar rumo ao Ministério do Planejamento.

“Temos 54% do efetivo em condições de se aposentar e o governo quer impedir novos concursos públicos. Há ainda uma pauta administrativa que envolve, por exemplo, o preenchimento de cargos por meritocracia, o que sequer gera impacto financeiro”.

Já o professor Marco Escher, da diretoria do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior, disse que o movimento protesta contra o que considera ser a “retirada de direitos historicamente conquistados”.

No caso específico dos professores, a demanda trata da defasagem de docentes e da suspensão de concursos públicos nas universidades.

“O governo anunciou até mesmo o fim do subsídio para os que têm condição de se aposentar, mas continuam trabalhando. Desta forma, eles vão sair e isso tudo deixa um buraco muito grande”.

A assessoria de imprensa do Ministério da Fazenda informou que o ministro Joaquim Levy participa, neste momento, de reunião com o ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, e que ainda não há previsão para receber os manifestantes.

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