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Movimentos se unem em ato contra impeachment em SP

Movimentos sociais e sindicais se concentram neste momento no vão-livre do Masp em manifestação contra o pedido de impeachment de Dilma Rousseff

Protesto contra o impeachment de Dilma Rousseff em São Paulo  (Paulo Pinto/Agência PT/Fotos Públicas)

Protesto contra o impeachment de Dilma Rousseff em São Paulo (Paulo Pinto/Agência PT/Fotos Públicas)

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Da Redação

Publicado em 16 de dezembro de 2015 às 18h15.

Movimentos sociais e sindicais se concentram neste momento no vão-livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp) numa manifestação contra o pedido de impeachment da presidente da República Dilma Rousseff e o ajuste fiscal. Eles pedem também a saída do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

Participam do ato integrantes da Central Única dos Trabalhadores (CUT), da Intersindical, do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), da União Nacional dos Estudantes (UNE), entre outros.

A Polícia Militar não divulgou ainda o número de manifestantes, mas milhares de pessoas já fecham a pista sentido Paraíso/Consolação da Avenida Paulista. A maior parte delas usa camisa vermelha e bandeiras do Brasil e dos movimentos sociais.

O ato ocorre em diversas cidades do país. Segundo Vagner Freitas, presidente nacional da CUT, o ato ocorre em 70 cidades de 26 estados. Em São Paulo, a ideia dos movimentos sociais e entidades sindicais é fazer uma caminhada até a Praça da República, no centro da capital paulista.

Os manifestantes aguardam no vão-livre do Masp o início do ato político. “É um ato cívico, um ato em defesa da democracia, em defesa da cidadania e da liberdade, pelo fora Cunha e pela mudança da política econômica”, disse Freitas. O presidente da CUT estima que 50 mil pessoas devam participar da manifestação.

“O Brasil precisa de tranquilidade para construir um projeto de desenvolvimento. Nossa agenda não é do impeachment e da Lava Jato. É da mudança da política econômica e da construção de um projeto de desenvolvimento”, acrescentou.

Para o presidente da CUT, esta é a primeira vez, desde o pedido de impeachment do ex-presidente Fernando Collor de Mello, em 1992, que os movimentos sindicais e sociais se unem. “Toda vez que a democracia e os direitos dos trabalhadores estão em risco, as centrais sindicais e movimentos sociais brasileiros têm cumprido seu papel de se juntar e fazer a defesa desses direitos. Acho que é a maior ação coletiva das centrais e dos movimentos sociais desde o impeachment do Collor. E isso se deve ao Cunha, que unifica todos contra ele”, disse à Agência Brasil.

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