Movimentos pró e contra Dilma se organizam para protestos
Em ambos os lados, as redes sociais são instrumento importante de comunicação
Da Redação
Publicado em 11 de dezembro de 2015 às 19h52.
São Paulo - Desde que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), aceitou o pedido de impeachment contra Dilma Rousseff no último dia 2, movimentos pró e contra a deposição da presidente da República se organizam para tentar animar as mobilizações de rua.
Em ambos os lados, as redes sociais são instrumento importante de comunicação.
A primeira temperatura da força que as manifestações podem ter vai ser medida neste domingo, 13.
Os três principais movimentos anti-Dilma (Vem Pra Rua, Revoltados Online e Movimento Brasil Livre) vêm de manifestações frustradas nos últimos meses e apostam numa mudança de cenário motivada pelo efeito prático de o impeachment ter começado a ser analisado no Congresso Nacional.
Há dezenas de eventos criados no Facebook. O maior evento, ligado ao Vem Pra Rua, com horários e locais marcados para diversas cidades do País, conta até aqui com 188 mil convidados e 10 mil que dizem que participarão.
O principal evento do Movimento Brasil Livre tem como mote "esquenta pelo impeachment", sem local definido, conta até agora com 54 mil convidados e 3,2 mil que dizem que comparecerão.
E o principal evento ligado à página do Revoltados Online, com a mensagem "vamos enterrar o 13" e encontro marcado na Avenida Paulista, em São Paulo, tem até o momento 51 mil convidados e 2,8 mil de 'comparecerão'.
Políticos
Políticos de oposição, especialmente do PSDB e do DEM gravaram depoimentos em vídeo chamando para a manifestação do domingo. A grande maioria das manifestações foram gravadas para o Vem Pra Rua, considerado o movimento de perfil mais moderado dos três.
Os políticos repetem as palavras "fundamental" e "importante" para classificar a participação das pessoas em uma estratégia para tentar recuperar o público das manifestações de impacto do início do ano, que se afastaram das ruas nos últimos meses.
"Vamos juntos às ruas, lutar pelas mudanças que o País tanto necessita. Sua presença é muito importante. Vamos juntos escrever a historia do Brasil", diz o senador tucano José Serra (SP) - apesar da decisão do PSDB de apoiar o impeachment, nas páginas oficiais das redes de Aécio Neves, presidente nacional da legenda, e do ex-presidente Fernando Henrique não há mensagens de convocação para a manifestação do domingo, até o início da noite desta sexta-feira, 11.
As páginas do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, outro cacique importante do partido, também não trazem qualquer apelo pela manifestação.
O senador Ronaldo Caiado (DEM-GO) pede que as pessoas não desanimem nem deixem de ir por causa do clima de férias. "Você deseja mais três anos do governo Dilma e do PT?", apela.
Os deputados Mendonça Filho (DEM-PE), Bruno Araújo (PSDB-PE) e Carlos Sampaio (PSDB-SP), líder dos tucanos na Câmara, também gravaram depoimentos.
Há ainda vídeos dos autores do pedido de impeachment aceito por Cunha, do ex-petista Hélio Bicudo e do jurista e ex-ministro de Fernando Henrique, Miguel Reale Jr.
São Paulo - Desde que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), aceitou o pedido de impeachment contra Dilma Rousseff no último dia 2, movimentos pró e contra a deposição da presidente da República se organizam para tentar animar as mobilizações de rua.
Em ambos os lados, as redes sociais são instrumento importante de comunicação.
A primeira temperatura da força que as manifestações podem ter vai ser medida neste domingo, 13.
Os três principais movimentos anti-Dilma (Vem Pra Rua, Revoltados Online e Movimento Brasil Livre) vêm de manifestações frustradas nos últimos meses e apostam numa mudança de cenário motivada pelo efeito prático de o impeachment ter começado a ser analisado no Congresso Nacional.
Há dezenas de eventos criados no Facebook. O maior evento, ligado ao Vem Pra Rua, com horários e locais marcados para diversas cidades do País, conta até aqui com 188 mil convidados e 10 mil que dizem que participarão.
O principal evento do Movimento Brasil Livre tem como mote "esquenta pelo impeachment", sem local definido, conta até agora com 54 mil convidados e 3,2 mil que dizem que comparecerão.
E o principal evento ligado à página do Revoltados Online, com a mensagem "vamos enterrar o 13" e encontro marcado na Avenida Paulista, em São Paulo, tem até o momento 51 mil convidados e 2,8 mil de 'comparecerão'.
Políticos
Políticos de oposição, especialmente do PSDB e do DEM gravaram depoimentos em vídeo chamando para a manifestação do domingo. A grande maioria das manifestações foram gravadas para o Vem Pra Rua, considerado o movimento de perfil mais moderado dos três.
Os políticos repetem as palavras "fundamental" e "importante" para classificar a participação das pessoas em uma estratégia para tentar recuperar o público das manifestações de impacto do início do ano, que se afastaram das ruas nos últimos meses.
"Vamos juntos às ruas, lutar pelas mudanças que o País tanto necessita. Sua presença é muito importante. Vamos juntos escrever a historia do Brasil", diz o senador tucano José Serra (SP) - apesar da decisão do PSDB de apoiar o impeachment, nas páginas oficiais das redes de Aécio Neves, presidente nacional da legenda, e do ex-presidente Fernando Henrique não há mensagens de convocação para a manifestação do domingo, até o início da noite desta sexta-feira, 11.
As páginas do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, outro cacique importante do partido, também não trazem qualquer apelo pela manifestação.
O senador Ronaldo Caiado (DEM-GO) pede que as pessoas não desanimem nem deixem de ir por causa do clima de férias. "Você deseja mais três anos do governo Dilma e do PT?", apela.
Os deputados Mendonça Filho (DEM-PE), Bruno Araújo (PSDB-PE) e Carlos Sampaio (PSDB-SP), líder dos tucanos na Câmara, também gravaram depoimentos.
Há ainda vídeos dos autores do pedido de impeachment aceito por Cunha, do ex-petista Hélio Bicudo e do jurista e ex-ministro de Fernando Henrique, Miguel Reale Jr.