Movimentos de moradia desocupam Ministério das Cidades
Cerca de 500 pessoas de movimentos de moradia, segundo os organizadores, ocuparam o saguão do prédio
Da Redação
Publicado em 6 de junho de 2016 às 15h07.
Representantes de movimentos em defesa de moradia deixaram, no início da tarde de hoje (6), o prédio do Ministério das Cidades , em Brasília.
Cerca de 500 pessoas da Frente Revolucionária Mulheres de Luta, da Frente Nacional de Luta e da Confederação Nacional dos Agricultores Familiares e Empreendedores Familiares Rurais (Conafer), segundo os organizadores, ocuparam o saguão do prédio.
A Comunicação da Polícia Militar do Distrito Federal estima que 150 pessoas passaram pelo local desde as 7h30.
Os manifestantes decidiram desocupar o prédio depois de conseguir agendar um encontro com a secretária nacional de Habitação, Maria Henriqueta, para quarta-feira (8), às 10h.
Uma das diretoras da Frente Revolucionária Mulheres de Luta Jéssica Camargo explica que o movimento comandou a ação. Segundo ela, a ocupação foi feita para cobrar a pauta já firmada com os movimentos.
“[Queremos] cobrar os pactos que já foram pactuados na gestão passada porque nós não admitiremos o retrocesso de nada, muito menos da política de habitação popular. Então, viemos aqui mostrar quem somos, apresentar o movimento e reivindicar [o cumprimento de] todos os pactos que foram feitos até hoje", explicou.
Em nota, a assessoria de comunicação do Ministério das Cidades informou que os manifestantes pediram uma audiência com o Ministro das Cidades, Bruno Araújo, mas aceitaram desocupar o prédio depois da garantia de serem recebidos pela secretária nacional.
"A exemplo de outras invasões promovidas no ministério pelos manifestantes, como no ano passado, eles chegaram no início da manhã e ficaram por quase cinco horas nas dependências do edifício”, acrescenta o texto.
A reunião com a secretaria nacional de habitação será no próprio ministério, junto com uma comissão da Casa Civil. "Eles têm o interesse em legitimar os movimentos dentro da casa, legitimar as entidades que farão gestão dentro das políticas nacionais de habitação rural e urbana”, destacou Jéssica Camargo.
De acordo com a Polícia Militar do Distrito Federal, cerca de 40 policiais acompanharam a ação. Não houve feridos e ninguém foi preso durante o ato. A PMDF informou ainda que somente uma porta de vidro na entrada do prédio foi quebrada.
Representantes de movimentos em defesa de moradia deixaram, no início da tarde de hoje (6), o prédio do Ministério das Cidades , em Brasília.
Cerca de 500 pessoas da Frente Revolucionária Mulheres de Luta, da Frente Nacional de Luta e da Confederação Nacional dos Agricultores Familiares e Empreendedores Familiares Rurais (Conafer), segundo os organizadores, ocuparam o saguão do prédio.
A Comunicação da Polícia Militar do Distrito Federal estima que 150 pessoas passaram pelo local desde as 7h30.
Os manifestantes decidiram desocupar o prédio depois de conseguir agendar um encontro com a secretária nacional de Habitação, Maria Henriqueta, para quarta-feira (8), às 10h.
Uma das diretoras da Frente Revolucionária Mulheres de Luta Jéssica Camargo explica que o movimento comandou a ação. Segundo ela, a ocupação foi feita para cobrar a pauta já firmada com os movimentos.
“[Queremos] cobrar os pactos que já foram pactuados na gestão passada porque nós não admitiremos o retrocesso de nada, muito menos da política de habitação popular. Então, viemos aqui mostrar quem somos, apresentar o movimento e reivindicar [o cumprimento de] todos os pactos que foram feitos até hoje", explicou.
Em nota, a assessoria de comunicação do Ministério das Cidades informou que os manifestantes pediram uma audiência com o Ministro das Cidades, Bruno Araújo, mas aceitaram desocupar o prédio depois da garantia de serem recebidos pela secretária nacional.
"A exemplo de outras invasões promovidas no ministério pelos manifestantes, como no ano passado, eles chegaram no início da manhã e ficaram por quase cinco horas nas dependências do edifício”, acrescenta o texto.
A reunião com a secretaria nacional de habitação será no próprio ministério, junto com uma comissão da Casa Civil. "Eles têm o interesse em legitimar os movimentos dentro da casa, legitimar as entidades que farão gestão dentro das políticas nacionais de habitação rural e urbana”, destacou Jéssica Camargo.
De acordo com a Polícia Militar do Distrito Federal, cerca de 40 policiais acompanharam a ação. Não houve feridos e ninguém foi preso durante o ato. A PMDF informou ainda que somente uma porta de vidro na entrada do prédio foi quebrada.