Invasão no Congresso Nacional: as empresas disseram ser "imperativo" buscar a conciliação nacional (Marcelo Camargo/Agência Brasil)
Estadão Conteúdo
Publicado em 9 de janeiro de 2023 às 14h32.
Última atualização em 9 de janeiro de 2023 às 14h44.
Movimento que reúne cinco grandes grupos de infraestrutura do País — EcoRodovias, CCR, Ultracargo, Santos Brasil e Rumo —, o MoveInfra se juntou a outras entidades para rechaçar os atos de vandalismo do domingo, 8, no Distrito Federal, e afirma que governo, oposição, instituições, lideranças políticas e empresariais, além da sociedade civil, precisam assumir suas responsabilidades e voltar à normalidade democrática após os episódios criminosos.
Em nota, as empresas disseram ser "imperativo" buscar a conciliação nacional e fortalecer o País sem radicalizações, destacando que esses atributos são também indispensáveis à atração de investimentos e à retomada do crescimento sustentável.
"O MoveInfra, movimento empresarial que reúne os cinco principais grupos de infraestrutura do Brasil, repudia com máxima veemência os atos criminosos que horrorizaram o país neste domingo (8/1). As cenas de desprezo à democracia, barbárie contra as instituições e depredação de patrimônio público merecem profundo rechaço", diz a nota, na qual o MoveInfra aponta ser necessário hoje reafirmar o compromisso "inequívoco" com os valores do Estado de Direito. "O movimento atual exige serenidade."
O movimento empresarial destaca ainda que o Brasil "pode e quer prosperar mais", citando a correção de desigualdades, a melhora dos serviços e a derrubada dos custos do setor produtivo.
"Aproveitar as oportunidades oferecidas por um país com as nossas características: território continental, mercado dinâmico e pujante, recursos naturais abundantes, gente trabalhadora e criativa, democracia vibrante, solidez institucional. Que saibamos resgatar e fortalecer nossas virtudes, em harmonia, sem radicalizações", concluíram as empresas.
LEIA TAMBÉM:
Bolsonaro é internado nos EUA com dores abdominais, diz jornal
Acampamentos bolsonaristas começam a ser desmobilizados; confira a situação nos estados