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Movimento de terminais de ônibus de SP volta à normalidade

Conforme a SPTrans, empresa que administra o transporte público na capital, às 12h40, todos os terminais estavam abertos e operando normalmente


	Ônibus em São Paulo: motoristas e cobradores fecharam os 29 terminais de ônibus municipais em protesto
 (Dado Galdieri/Bloomberg)

Ônibus em São Paulo: motoristas e cobradores fecharam os 29 terminais de ônibus municipais em protesto (Dado Galdieri/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 5 de novembro de 2014 às 12h14.

São Paulo - O movimento dos terminais rodoviários da capital paulista já voltou ao normal. Na manhã de hoje (5), eles permaneceram fechados por duas horas, em protesto pela falta de segurança nas ruas e nos ônibus.

Conforme a São Paulo Transportes (SPTrans), empresa que administra o transporte público na capital, às 12h40, todos os terminais estavam abertos e operando normalmente.

Motoristas e cobradores fecharam os 29 terminais de ônibus municipais de São Paulo para protestar contra os ataques a coletivos e a falta de segurança nos ônibus.

De acordo com o Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros de São Paulo (SPUrbanuss), ao longo 119 ônibus foram queimados. Em todo o ano passado, foram registrados 53 casos.

No dia 18 de outubro, o motorista John Carlos Soares Brandão teve o corpo queimado durante ataque. Ele morreu quatro dias depois. Em maio, um cobrador também teve parte do corpo queimada.

A SPUrbanuss informou, ainda, que, no ano passado, dois motoristas e uma cobradora sofreram queimaduras.

Às 11 horas, passageiros que se dirigiam ao terminal Vila Nova Cachoeirinha tentavam encontrar meios de cumprir compromissos ou mesmo voltar para casa. A diarista Lucivânia Lopes saiu mais cedo para não perder o ônibus.

Ela sabia que a paralisação começaria às 10 horas, mas, mesmo assim, não conseguiu chegar ao trabalho. “Cheguei às 9h30 e não tinha mais ônibus. Tenho de ir trabalhar, mas não vou poder. Terei de trabalhar sábado e deixar meus filhos em casa para não perder o dia. Isso é um descaso com a população”.

A aposentada de 66 anos, Maria Salvina, tinha um compromisso e não sabia da paralisação. Classificando o movimento como “uma desordem”, disse que não sabia o que fazer.

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