Brasil

Moro remarca interrogatório de compadre de Lula

Agora, o advogado Roberto Teixeira, acusado de lavagem de dinheiro, deverá prestar depoimento na quarta-feira (20), às 13h30

Sérgio Moro: o juiz havia remarcado audiência para esta quarta (13) (Rafael Marchante/Reuters)

Sérgio Moro: o juiz havia remarcado audiência para esta quarta (13) (Rafael Marchante/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 12 de setembro de 2017 às 16h08.

São Paulo - O juiz federal Sérgio Moro remarcou, pela segunda vez, o interrogatório do advogado Roberto Teixeira.

Agora, o compadre do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva deverá prestar depoimento na quarta-feira, 20, às 13h30.

O interrogatório de Teixeira estava marcado inicialmente para quarta-feira, 6. Na noite da terça, 5, porém, o compadre de Lula foi internado no Hospital Sírio Libanês em São Paulo com problemas cardíacos.

Moro remarcou audiência para esta quarta, 13, mesmo dia em que o ex-presidente vai ser interrogado na ação penal em que é acusado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro supostamente recebido da Odebrecht. Teixeira é acusado de lavagem de dinheiro no mesmo processo.

Na segunda-feira, 11, o advogado pediu um novo adiamento. No requerimento, a defesa de Teixeira anexou um relatório médico.

"Insuficiência coronariana com infarto do miocárdio em 1981, revascularização cirúrgica do miocárdio em 2006, e angioplastia coronariana em 2016. A recente internação deve-se a quadro de angina instável; (2) insuficiência cardíaca secundaria à miocardiopatia isquêmica; bem como (3) arritmia cardíaca controlada com uso de medicação", aponta o diagnóstico.

A defesa informou que o advogado teve alta, mas ainda se encontra em repouso.

"Em função da 'gravidade dos sintomas recentes', o requerente, apesar de ter recebido alta hospitalar, acha-se em observação, em repouso, impossibilitado de ausentar-se de São Paulo. Assim, pela presente, renova-se que o requerente ainda não poderá comparecer para ser interrogado no próximo dia 13, requerendo que o ato seja realizado quando não houver mais risco a sua saúde, comprometendo-se a defesa a manter esse Juízo sempre atualizado", pediu a defesa.

Acompanhe tudo sobre:JustiçaLavagem de dinheiroLuiz Inácio Lula da SilvaOperação Lava JatoSergio Moro

Mais de Brasil

Acidente da Tam: maior tragédia da aviação brasileira completa 17 anos

Ministro da Defesa busca recursos para Forças Armadas, enquanto governo discute bloqueio de gastos

Governo cria sistema de emissão de carteira nacional da pessoa com TEA

Mais na Exame