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Moradores apontam depredação causada por foliões em SP

Moradores e comerciantes da Praça Benedito Calixto reclamam do vandalismo praticado por foliões durante o carnaval

Foliões da escola de samba Império da Casa Verde durante o desfile do grupo especial do Carnaval de São Paulo, no Sambódromo (Paulo Whitaker/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 7 de março de 2014 às 21h50.

São Paulo - Moradores e comerciantes da região da Praça Benedito Calixto, na zona oeste de São Paulo, reclamam do vandalismo praticado por foliões durante o carnaval . As grades de proteção dos canteiros foram destruídas e fachadas de lojas, pichadas. Jovens também foram vistos praticando sexo no meio da praça. O local é um tradicional ponto de encontro de blocos que percorrem as ruas de Pinheiros e da Vila Madalena.

"A praça ficou cheia de garrafas e lixo, fora o barulho, que foi até as 5 horas", diz a aposentada Irene Scafoglio, moradora de um prédio localizado na Benedito Calixto. "Isso não é carnaval, não, porque não tem marchinha. Os jovens ficaram escutando funk", afirma. "Eu não tenho preconceito, mas esses jovens vêm da zona leste e fazem bagunça aqui. Deveria existir mais opção de lazer para eles. Aqui, no nosso bairro, só tem velho", afirma Martha Kleiner Lerro, integrante da Associação dos Amigos da Praça Benedito Calixto.

Moradoras de um prédio na Rua Teodoro Sampaio também reclamaram do excesso de barulho e da depredação das grades dos canteiros da praça. "A Prefeitura tinha reformado recentemente e terá de reformar outra vez. É desperdício de dinheiro público", lamenta a aposentada Ivone Astolf Pereira. Já a cuidadora Dina Neves diz que presenciou jovens praticando sexo na Benedito Calixto.

Comércio.

Uma loja de camisetas localizada na esquina das Ruas Teodoro Sampaio e Lisboa teve as nove portas de ferro pichadas - uma delas está quebrada e não pôde ser aberta na manhã desta sexta-feira, 7. Além disso, as hastes de sustentação de um toldo estão tortas. A proprietária Rita Pescuma fez um boletim de ocorrência por "dano ao patrimônio". Câmeras de segurança do estabelecimento gravaram o vandalismo.

Rita considera difícil ser ressarcida pelos prejuízos provocados por foliões, mas cobra uma ação da Prefeitura para as próximas festas. "A nossa ideia é que transfiram o carnaval para outro lugar. Pagamos caro, mais de R$ 14 mil de IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano), e o nosso comércio é prejudicado todos os anos", diz.

Em frente à loja de Rita, um comércio de tintas também teve a fachada pichada e as hastes de sustentação do toldo danificadas. Os funcionários da limpeza trabalharam durante todo o dia de ontem para apagar as marcas de destruição.

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São Paulo - Moradores e comerciantes da região da Praça Benedito Calixto, na zona oeste de São Paulo, reclamam do vandalismo praticado por foliões durante o carnaval . As grades de proteção dos canteiros foram destruídas e fachadas de lojas, pichadas. Jovens também foram vistos praticando sexo no meio da praça. O local é um tradicional ponto de encontro de blocos que percorrem as ruas de Pinheiros e da Vila Madalena.

"A praça ficou cheia de garrafas e lixo, fora o barulho, que foi até as 5 horas", diz a aposentada Irene Scafoglio, moradora de um prédio localizado na Benedito Calixto. "Isso não é carnaval, não, porque não tem marchinha. Os jovens ficaram escutando funk", afirma. "Eu não tenho preconceito, mas esses jovens vêm da zona leste e fazem bagunça aqui. Deveria existir mais opção de lazer para eles. Aqui, no nosso bairro, só tem velho", afirma Martha Kleiner Lerro, integrante da Associação dos Amigos da Praça Benedito Calixto.

Moradoras de um prédio na Rua Teodoro Sampaio também reclamaram do excesso de barulho e da depredação das grades dos canteiros da praça. "A Prefeitura tinha reformado recentemente e terá de reformar outra vez. É desperdício de dinheiro público", lamenta a aposentada Ivone Astolf Pereira. Já a cuidadora Dina Neves diz que presenciou jovens praticando sexo na Benedito Calixto.

Comércio.

Uma loja de camisetas localizada na esquina das Ruas Teodoro Sampaio e Lisboa teve as nove portas de ferro pichadas - uma delas está quebrada e não pôde ser aberta na manhã desta sexta-feira, 7. Além disso, as hastes de sustentação de um toldo estão tortas. A proprietária Rita Pescuma fez um boletim de ocorrência por "dano ao patrimônio". Câmeras de segurança do estabelecimento gravaram o vandalismo.

Rita considera difícil ser ressarcida pelos prejuízos provocados por foliões, mas cobra uma ação da Prefeitura para as próximas festas. "A nossa ideia é que transfiram o carnaval para outro lugar. Pagamos caro, mais de R$ 14 mil de IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano), e o nosso comércio é prejudicado todos os anos", diz.

Em frente à loja de Rita, um comércio de tintas também teve a fachada pichada e as hastes de sustentação do toldo danificadas. Os funcionários da limpeza trabalharam durante todo o dia de ontem para apagar as marcas de destruição.

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