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Monotrilho da zona leste pode ter licença travada

A autorização para construir a Linha 15 foi emitida após a empresa concordar com as contrapartidas exigidas pela Prefeitura de São Paulo

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 20 de janeiro de 2014 às 17h07.

São Paulo - É incerta a inauguração da ciclovia sob a estrutura do monotrilho da Linha 15-Prata, na Vila Prudente, na zona leste de São Paulo, junto com o serviço do ramal, previsto para janeiro.

O secretário estadual dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, disse na quarta-feira, 30, que não sabe afirmar se a via exclusiva para bicicletas sairá ao mesmo tempo que este trecho da obra, que é feita no canteiro central da Avenida Professor Luiz Ignácio de Anhaia Mello. Com isso, a autorização para o funcionamento dessa parte do monotrilho poderá ser ameaçada.

Para os trechos após a Estação Oratório, a ciclovia é uma compensação ambiental exigida pela Prefeitura da capital paulista à Companhia do Metropolitano (Metrô), por meio de condicionantes para o recebimento da licença ambiental de instalação das obras. A autorização para construir a Linha 15 foi emitida após a empresa concordar com as contrapartidas exigidas pela Prefeitura de São Paulo.

Embora no trecho inicial, entre Vila Prudente e Oratório, a Prefeitura da capital não tenha exigido a ciclovia, a Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente afirmou em nota que "o Metrô sinalizou que implantaria a ciclovia inclusive a partir do trecho 01, trecho este licenciado pelo Estado", pela Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb).

"Não sei te afirmar", afirmou Fernandes, ao ser perguntado se a ciclovia será aberta com o trecho inicial de 2,9 quilômetros da linha de monotrilho, entre as Estações Vila Prudente e Oratório. "Mas é, digamos assim, o problema mais fácil. Faz parte da compensação e tudo."

Ele, que participou de um evento para expor o primeiro trem do monotrilho, estacionado no Pátio Oratório, declarou ainda que outros atrativos serão construídos sob as vigas de concreto ao longo do traçado da linha. Além disso, as estações contarão com bicicletários.

"Com a inauguração da estação, inaugura o bicicletário. Mas também tem toda uma fase de arborização. Nós vamos arborizar todo esse traçado com árvores para realmente ficar uma paisagem de muito pouca intrusão visual. Vai ficar muito bonito."

A Secretaria do Verde, responsável por autorizar o início do funcionamento da linha, revelou em nota que, caso a ciclovia não saia do papel junto com o monotrilho, pode não conceder a permissão para o início das atividades do ramal.

"Considerando que a implantação da ciclovia é uma das condicionantes (exigência) a serem atendidas para a obtenção das licenças, não será emitida Licença Ambiental de Operação - LAO do monotrilho Linha 15-Prata caso não seja implantada a ciclovia prevista", informou a pasta em nota. "A ciclovia será entregue juntamente com cada trecho, conforme a obra for avançando", divulgou a assessoria do Metrô nesta quinta-feira, 31, um dia após a fala do secretário.

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São Paulo - É incerta a inauguração da ciclovia sob a estrutura do monotrilho da Linha 15-Prata, na Vila Prudente, na zona leste de São Paulo, junto com o serviço do ramal, previsto para janeiro.

O secretário estadual dos Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, disse na quarta-feira, 30, que não sabe afirmar se a via exclusiva para bicicletas sairá ao mesmo tempo que este trecho da obra, que é feita no canteiro central da Avenida Professor Luiz Ignácio de Anhaia Mello. Com isso, a autorização para o funcionamento dessa parte do monotrilho poderá ser ameaçada.

Para os trechos após a Estação Oratório, a ciclovia é uma compensação ambiental exigida pela Prefeitura da capital paulista à Companhia do Metropolitano (Metrô), por meio de condicionantes para o recebimento da licença ambiental de instalação das obras. A autorização para construir a Linha 15 foi emitida após a empresa concordar com as contrapartidas exigidas pela Prefeitura de São Paulo.

Embora no trecho inicial, entre Vila Prudente e Oratório, a Prefeitura da capital não tenha exigido a ciclovia, a Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente afirmou em nota que "o Metrô sinalizou que implantaria a ciclovia inclusive a partir do trecho 01, trecho este licenciado pelo Estado", pela Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb).

"Não sei te afirmar", afirmou Fernandes, ao ser perguntado se a ciclovia será aberta com o trecho inicial de 2,9 quilômetros da linha de monotrilho, entre as Estações Vila Prudente e Oratório. "Mas é, digamos assim, o problema mais fácil. Faz parte da compensação e tudo."

Ele, que participou de um evento para expor o primeiro trem do monotrilho, estacionado no Pátio Oratório, declarou ainda que outros atrativos serão construídos sob as vigas de concreto ao longo do traçado da linha. Além disso, as estações contarão com bicicletários.

"Com a inauguração da estação, inaugura o bicicletário. Mas também tem toda uma fase de arborização. Nós vamos arborizar todo esse traçado com árvores para realmente ficar uma paisagem de muito pouca intrusão visual. Vai ficar muito bonito."

A Secretaria do Verde, responsável por autorizar o início do funcionamento da linha, revelou em nota que, caso a ciclovia não saia do papel junto com o monotrilho, pode não conceder a permissão para o início das atividades do ramal.

"Considerando que a implantação da ciclovia é uma das condicionantes (exigência) a serem atendidas para a obtenção das licenças, não será emitida Licença Ambiental de Operação - LAO do monotrilho Linha 15-Prata caso não seja implantada a ciclovia prevista", informou a pasta em nota. "A ciclovia será entregue juntamente com cada trecho, conforme a obra for avançando", divulgou a assessoria do Metrô nesta quinta-feira, 31, um dia após a fala do secretário.

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