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Ministro nega que exoneração de servidores ameace programas

"Servidores de carreira muito qualificados assumirão esse trabalho, para que a gente possa fazer economia e o desaparelhamento da máquina", afirmou Barros


	Ricardo Barros: "servidores de carreira muito qualificados assumirão esse trabalho, para que a gente possa fazer economia e o desaparelhamento da máquina", afirmou ministro da saúde
 (Lúcio Bernardo JR/ Câmara dos Deputados)

Ricardo Barros: "servidores de carreira muito qualificados assumirão esse trabalho, para que a gente possa fazer economia e o desaparelhamento da máquina", afirmou ministro da saúde (Lúcio Bernardo JR/ Câmara dos Deputados)

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Da Redação

Publicado em 28 de julho de 2016 às 18h08.

Rio - O ministro da Saúde, Ricardo Barros, disse que parte dos 73 servidores exonerados pode ser readmitida caso "trabalhem dentro da linha do governo Temer" e haja "justificativa técnica adequada" para a recontratação.

Ele negou que a demissão simultânea de 73 servidores, entre eles 23 coordenadores de área, ameace a continuidade de programas públicos.

"Não há nenhum risco de descontinuidade. Servidores de carreira muito qualificados assumirão esse trabalho, para que a gente possa fazer economia e o desaparelhamento da máquina", afirmou Barros, após cerimônia de entrega de ambulâncias para o Comitê Olímpico.

O ministro minimizou o decreto de exoneração de titulares de cargos comissionados. "Não há demissão. Não há exoneração. Não há afastamento. Há uma medida administrativa para o alinhamento da estrutura do ministério à nova ordem que está estabelecida e às diretrizes do governo Temer. As pessoas que são da estrutura, e muitos são servidores, continuarão".

Ele afirmou que cumpriu determinação do presidente em exercício Michel Temer (PMDB). Segundo Barros, após avaliação, aqueles que ocupavam cargos comissionados podem ser readmitidos.

"No momento, servidores de carreira assumirão as áreas até que se decida ou não o retorno desses que estão no momento exonerados ou a substituição por outros servidores. Eles podem retornar desde que haja justificativa técnica adequada", afirmou. "É uma medida administrativa necessária para que possamos reordenar a nossa equipe para que trabalhe dentro da linha do governo Temer e da eficiência e transparência, que determinamos ao Ministério da Saúde".

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