Ministro do Esporte defende 'descentralização' da Copa
Orlando Silva argumenta que outras cidades no Brasil, mesmo sem possibilidade de receber jogos, poderiam participar do evento, de forma direta ou indireta
Da Redação
Publicado em 1 de agosto de 2011 às 14h59.
Rio de Janeiro - Uma "nacionalização maior" de eventos relacionados à Copa do Mundo, costumeiramente concentrados na região Sudeste, foi defendida nesta segunda-feira pelo ministro do Esporte, Orlando Silva. Ele fez o comentário ao argumentar que outras cidades no País, mesmo sem possibilidade de receber jogos, poderiam participar do evento, de forma direta ou indireta.
Ele admitiu que, em termos de escolha de localidades para hospedar eventos ligados ao Mundial de 2014, o Rio de Janeiro é sempre mais lembrado. "O Rio é uma cidade absolutamente sedutora, todo mundo quer conhecer o Rio de Janeiro", observou. No entanto, salientou que seria interessante que outras cidades fora do Sudeste também pudessem dar sua contribuição para a Copa.
Segundo Orlando Silva, muitas cidades já se colocaram à disposição da Fifa para receber seleções na fase anterior ao Mundial. "A Fifa fez uma primeira pré-seleção, e um pouco mais de 150 cidades incluídas. Devemos anunciar algo em torno de 100 cidades que deverão ser ofertadas às seleções", disse.
No entanto, o ministro lembrou que são as próprias seleções que escolhem as cidades, e não o governo. Na prática, os atletas levam em conta fatores como infraestrutura, rede hoteleira, e tecnologia em telecomunicações. Silva lembrou ainda que, no caso de infraestrutura aeroportuária, a Infraero tem um plano de investimentos de R$ 5,5 bilhões na modernização dos aeroportos do País, independente dos eventos internacionais que o País hospedará.
O ministro preferiu não entrar na polêmica sobre quais seriam os requisitos necessários para a cidade que hospedará a abertura da Copa. Mas admitiu que, entre as cidades que disputam a abertura, São Paulo tem posição de destaque, por possuir rede hoteleira consolidada, e grande infraestrutura de transportes. "Mas isso vai ser resolvido mais adiante", afirmou.
Silva viu ainda "com naturalidade" os protestos no final de semana no Rio de Janeiro contra Ricardo Teixeira, presidente da CBF, durante o sorteio das chaves das Eliminatórias da Copa. "O Brasil é uma democracia. A manifestação mostra a vitalidade da vida política brasileira", afirmou. Ele participou de lançamento de seleção pública para projetos de esporte educacional da Petrobras, na manhã desta segunda-feira no Rio.
Rio de Janeiro - Uma "nacionalização maior" de eventos relacionados à Copa do Mundo, costumeiramente concentrados na região Sudeste, foi defendida nesta segunda-feira pelo ministro do Esporte, Orlando Silva. Ele fez o comentário ao argumentar que outras cidades no País, mesmo sem possibilidade de receber jogos, poderiam participar do evento, de forma direta ou indireta.
Ele admitiu que, em termos de escolha de localidades para hospedar eventos ligados ao Mundial de 2014, o Rio de Janeiro é sempre mais lembrado. "O Rio é uma cidade absolutamente sedutora, todo mundo quer conhecer o Rio de Janeiro", observou. No entanto, salientou que seria interessante que outras cidades fora do Sudeste também pudessem dar sua contribuição para a Copa.
Segundo Orlando Silva, muitas cidades já se colocaram à disposição da Fifa para receber seleções na fase anterior ao Mundial. "A Fifa fez uma primeira pré-seleção, e um pouco mais de 150 cidades incluídas. Devemos anunciar algo em torno de 100 cidades que deverão ser ofertadas às seleções", disse.
No entanto, o ministro lembrou que são as próprias seleções que escolhem as cidades, e não o governo. Na prática, os atletas levam em conta fatores como infraestrutura, rede hoteleira, e tecnologia em telecomunicações. Silva lembrou ainda que, no caso de infraestrutura aeroportuária, a Infraero tem um plano de investimentos de R$ 5,5 bilhões na modernização dos aeroportos do País, independente dos eventos internacionais que o País hospedará.
O ministro preferiu não entrar na polêmica sobre quais seriam os requisitos necessários para a cidade que hospedará a abertura da Copa. Mas admitiu que, entre as cidades que disputam a abertura, São Paulo tem posição de destaque, por possuir rede hoteleira consolidada, e grande infraestrutura de transportes. "Mas isso vai ser resolvido mais adiante", afirmou.
Silva viu ainda "com naturalidade" os protestos no final de semana no Rio de Janeiro contra Ricardo Teixeira, presidente da CBF, durante o sorteio das chaves das Eliminatórias da Copa. "O Brasil é uma democracia. A manifestação mostra a vitalidade da vida política brasileira", afirmou. Ele participou de lançamento de seleção pública para projetos de esporte educacional da Petrobras, na manhã desta segunda-feira no Rio.