Brasil

Ministro diz que leilão de usinas da Cemig tende a ser "exitoso"

Ontem (20), uma decisão do STJ suspendeu a liminar que impedia a realização do leilão das usinas hidrelétricas Jaguara, São Simão, Miranda e Volta Grande

Dyogo Oliveira: "O leilão está desimpedido, há interesse de vários grupos" (José Cruz/Agência Brasil)

Dyogo Oliveira: "O leilão está desimpedido, há interesse de vários grupos" (José Cruz/Agência Brasil)

AB

Agência Brasil

Publicado em 21 de setembro de 2017 às 18h57.

O ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, disse hoje (21) que o governo está com expectativa positiva para o leilão das hidrelétricas operadas pela Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig),marcado para o dia 27 deste mês.

"O leilão está desimpedido, há interesse de vários grupos. O leilão, a nosso ver, tende a ser bem exitoso", disse.

Ontem (20), uma decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) suspendeu a liminar do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) que impedia a realização do leilão das usinas hidrelétricas Jaguara, São Simão, Miranda e Volta Grande.

Segundo o ministro, deverá haver alguma concorrência na licitação. A outorga das quatro usinas é de, no mínimo, R$ 11 bilhões e, para Oliveira, há expectativa de que a arrecadação seja maior. O governo conta com esses recursos para ajudar a atingir a meta fiscal.

O leilão deve ser realizado porque a Cemig foi uma das companhias que não aderiram à Medida Provisória 579/2012, que renovou antecipadamente as concessões do setor elétrico, em troca de tarifas mais baratas.

A Cemig considerou as condições apresentadas desfavoráveis e optou por não renovar os contratos relacionados às suas usinas.

Acompanhe tudo sobre:CemigHidrelétricasLeilões

Mais de Brasil

Governo cria sistema de emissão de carteira nacional da pessoa com TEA

Governo de SP usará drones para estimar número de morte de peixes após contaminação de rios

8/1: Dobra número de investigados por atos golpistas que pediram refúgio na Argentina, estima PF

PEC que anistia partidos só deve ser votada em agosto no Senado

Mais na Exame