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Ministro de Portos diz que colocará cargo à disposição

Há quatro meses no cargo, César Borges ocupava antes o Ministério dos Transportes

César Borges: "Eu estou colocando o meu cargo à disposição e meu pedido de demissão" (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de novembro de 2014 às 15h06.

Brasília - O ministro da Secretaria de Portos, César Borges, disse que vai colocar seu posto na Secretaria à disposição do governo .

"No final do governo, é algo mais do que normal e lógico, e até mesmo uma gentileza com a presidenta, você colocar o cargo à disposição. Ela vai iniciar um novo governo. Ninguém é detentor de cargo. É uma medida salutar", disse o ministro, após participar de um evento realizado pela Associação de Terminais Portuários Privados (ATP).

"Eu estou colocando o meu cargo à disposição e meu pedido de demissão", comentou Borges, acrescentando que ainda não comunicou o governo formalmente sobre sua decisão.

De acordo com o ministro, sua decisão já estava tomada antes de o chefe da Casa Civil, ministro Aloizio Mercadante, pedir a todos os ministros que entreguem suas cartas de demissão até o próximo dia 18.

Ele evitou vincular a decisão de colocar o cargo à disposição ao pedido de Mercadante.

Há quatro meses no cargo, Borges ocupava antes o Ministério dos Transportes.

Ele não confirma a sua intenção de permanecer no governo. "Não comento especulações. Essa é uma decisão que cabe à presidenta Dilma", disse.

Desde que deixou a Pasta dos Transportes, Borges está sem partido, tendo abandonado a legenda do PR.

"Eu pedi para sair do partido, não me senti mais à vontade", comentou. Perguntado sobre seu futuro político, disse que ainda não tem nenhuma posição.

"Não estou em tratativa nenhuma. Quero cumprir minha tarefa no Executivo e depois vou definir a minha posição política."

O ministro também afastou a possibilidade de a Secretaria de Portos vir a se tornar um órgão do Ministério dos Transportes.

Ao citar declarações recentes dadas pela presidente, Borges disse que as tarefas da Secretaria "não foram concluídas ainda" e que faltam medidas a serem tomadas para que o setor avance.

No entanto, disse o ministro, nada está decidido. "Numa reforma ministerial, num início de governo, tudo isso é possível", declarou.

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Brasília - O ministro da Secretaria de Portos, César Borges, disse que vai colocar seu posto na Secretaria à disposição do governo .

"No final do governo, é algo mais do que normal e lógico, e até mesmo uma gentileza com a presidenta, você colocar o cargo à disposição. Ela vai iniciar um novo governo. Ninguém é detentor de cargo. É uma medida salutar", disse o ministro, após participar de um evento realizado pela Associação de Terminais Portuários Privados (ATP).

"Eu estou colocando o meu cargo à disposição e meu pedido de demissão", comentou Borges, acrescentando que ainda não comunicou o governo formalmente sobre sua decisão.

De acordo com o ministro, sua decisão já estava tomada antes de o chefe da Casa Civil, ministro Aloizio Mercadante, pedir a todos os ministros que entreguem suas cartas de demissão até o próximo dia 18.

Ele evitou vincular a decisão de colocar o cargo à disposição ao pedido de Mercadante.

Há quatro meses no cargo, Borges ocupava antes o Ministério dos Transportes.

Ele não confirma a sua intenção de permanecer no governo. "Não comento especulações. Essa é uma decisão que cabe à presidenta Dilma", disse.

Desde que deixou a Pasta dos Transportes, Borges está sem partido, tendo abandonado a legenda do PR.

"Eu pedi para sair do partido, não me senti mais à vontade", comentou. Perguntado sobre seu futuro político, disse que ainda não tem nenhuma posição.

"Não estou em tratativa nenhuma. Quero cumprir minha tarefa no Executivo e depois vou definir a minha posição política."

O ministro também afastou a possibilidade de a Secretaria de Portos vir a se tornar um órgão do Ministério dos Transportes.

Ao citar declarações recentes dadas pela presidente, Borges disse que as tarefas da Secretaria "não foram concluídas ainda" e que faltam medidas a serem tomadas para que o setor avance.

No entanto, disse o ministro, nada está decidido. "Numa reforma ministerial, num início de governo, tudo isso é possível", declarou.

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