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Ministro da Justiça negou envio de Força Nacional a prisões de RR

Em ofício enviado no dia 21 de novembro, o governo de Roraima solicitou ajuda "em caráter de urgência"

O ministro da Justiça e Cidadania, Alexandre de Moraes, apresenta detalhes do Plano Nacional de Segurança (Marcelo Camargo/Agência Brasil)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 6 de janeiro de 2017 às 12h48.

Última atualização em 6 de janeiro de 2017 às 12h49.

Boa Vista - Documentos revelam que o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, negou um pedido do governo de Roraima, feito em novembro do ano passado, para que o governo federal enviasse a Força Nacional para reforçar a segurança no sistema prisional do Estado.

Em ofício enviado no dia 21 de novembro, o governo de Roraima solicitou ajuda "em caráter de urgência".

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Pelo menos 33 detentos morreram na madrugada desta sexta-feira, 6, na Penitenciária Agrícola de Monte Cristo (Pamc). A maioria das vítimas foi decapitada, teve o coração arrancado ou foi desmembrada. Os corpos foram jogados em um corredor que dá acesso as alas.

A governadora Suely Campos enviou ofício ao ministro, solicitando apoio do governo federal para atuar no sistema prisional de Roraima, em caráter de urgência, incluindo reforço da Força Nacional de Segurança.

Em resposta ao pedido de socorro, o ministro informou, por meio de ofício, que "apesar do reconhecimento da importância do pedido de Vossa Excelência, infelizmente, por ora, não poderemos atender ao seu pleito".

No documento, o ministro disse que "a Força Nacional de Segurança Pública encontra-se em fase de preparação para operação de enfrentamento dehomicídios e violência doméstica, cujo plano está em desenvolvimento neste Ministério, destinando, a priori, a atuação nas capitais dos 26 estados e no Distrito Federal".

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