Ministro da Justiça convoca país ao diálogo após protestos
Cardozo contou que a presidente Dilma Rousseff se encontrou com seus colaboradores mais próximos para analisar a situação
Da Redação
Publicado em 16 de março de 2015 às 14h37.
Brasília - O ministro da Justiça , José Eduardo Cardozo, disse nesta segunda-feira que o governo está "aberto ao mais amplo diálogo" com todos setores políticos e sociais do país, um dia após os protestos que levaram milhares de pessoas para as ruas de diversas cidades do Brasil.
"Reconhecemos o caráter democrático das manifestações" e "reafirmamos que o governo esta inteiramente disposto ao diálogo" com todos os setores políticos e sociais, "os que o apoiam e os que estão contra", declarou em entrevista coletiva.
"A primeira resposta que se deve dar às manifestações é escutá-las. É preciso se ouvir a voz da rua e não importa se aplaude ou vaia ao governo", afirmou Cardozo, que concedeu a coletiva ao lado do ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga.
Cardozo contou que a presidente Dilma Rousseff se encontrou com seus colaboradores mais próximos para analisar a situação.
O ministro disse que a convocação para esse diálogo deve ser feita "com humildade", pois "é fundamental" para o país que "se superem as diferenças, se busquem as convergências e se construam as alternativas necessárias" para o progresso econômico e político.
Cardozo disse que, segundo a análise do governo, os protestos de domingo, os maiores desde as manifestações de 2013, tiveram entre seus combustíveis a indignação com a corrupção na Petrobras revelada pela Operação Lava-Jato.
"É um fato que a corrupção existe há muitos anos", mas "também é um fato com que as condições criadas nos últimos tempos para a investigação e o fortalecimento dos mecanismos de controle melhoraram o combate a este mal", ponderou.
O ministro disse que nesta semana o governo anunciará um novo pacote de medidas para reforçar o combate à corrupção, sobre as quais não antecipou detalhes.
Cardozo ressaltou que para combater a corrupção é necessário que se debata e se implemente uma reforma política, debatida há mais de uma década sem que se alcance o consenso necessário entre as forças representadas no Congresso.
"O Brasil necessita refletir sobre isso", porque além das autoridades combaterem a corrupção quando ela é encontrada, também é urgente que se "ataque as causas que a geram", entre as quais está o financiamento de campanhas por parte de empresas, sustentou.
Cardozo disse que Dilma, que ainda não se pronunciou publicamente sobre as manifestações deste domingo, falará nos "próximos dias", e garantiu que ela se mantém "firme".
A presidente "não é frágil, é muito firme frente aos desafios que tem pela frente", afirmou.
Brasília - O ministro da Justiça , José Eduardo Cardozo, disse nesta segunda-feira que o governo está "aberto ao mais amplo diálogo" com todos setores políticos e sociais do país, um dia após os protestos que levaram milhares de pessoas para as ruas de diversas cidades do Brasil.
"Reconhecemos o caráter democrático das manifestações" e "reafirmamos que o governo esta inteiramente disposto ao diálogo" com todos os setores políticos e sociais, "os que o apoiam e os que estão contra", declarou em entrevista coletiva.
"A primeira resposta que se deve dar às manifestações é escutá-las. É preciso se ouvir a voz da rua e não importa se aplaude ou vaia ao governo", afirmou Cardozo, que concedeu a coletiva ao lado do ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga.
Cardozo contou que a presidente Dilma Rousseff se encontrou com seus colaboradores mais próximos para analisar a situação.
O ministro disse que a convocação para esse diálogo deve ser feita "com humildade", pois "é fundamental" para o país que "se superem as diferenças, se busquem as convergências e se construam as alternativas necessárias" para o progresso econômico e político.
Cardozo disse que, segundo a análise do governo, os protestos de domingo, os maiores desde as manifestações de 2013, tiveram entre seus combustíveis a indignação com a corrupção na Petrobras revelada pela Operação Lava-Jato.
"É um fato que a corrupção existe há muitos anos", mas "também é um fato com que as condições criadas nos últimos tempos para a investigação e o fortalecimento dos mecanismos de controle melhoraram o combate a este mal", ponderou.
O ministro disse que nesta semana o governo anunciará um novo pacote de medidas para reforçar o combate à corrupção, sobre as quais não antecipou detalhes.
Cardozo ressaltou que para combater a corrupção é necessário que se debata e se implemente uma reforma política, debatida há mais de uma década sem que se alcance o consenso necessário entre as forças representadas no Congresso.
"O Brasil necessita refletir sobre isso", porque além das autoridades combaterem a corrupção quando ela é encontrada, também é urgente que se "ataque as causas que a geram", entre as quais está o financiamento de campanhas por parte de empresas, sustentou.
Cardozo disse que Dilma, que ainda não se pronunciou publicamente sobre as manifestações deste domingo, falará nos "próximos dias", e garantiu que ela se mantém "firme".
A presidente "não é frágil, é muito firme frente aos desafios que tem pela frente", afirmou.