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Ministério Público pede fim de seis torcidas organizadas

Medida pretende ''proibir esses grupos e seus membros de frequentarem os locais onde são realizados eventos esportivos''

O processo afeta as torcidas Mancha Verde, do Palmeiras, e Gaviões da Fiel, do Corinthians (Renato Pizzutto / Placar)
DR

Da Redação

Publicado em 22 de maio de 2012 às 20h45.

São Paulo - O Ministério Público de São Paulo anunciou nesta terça-feira que solicitou o fim de seis torcidas organizadas de clubes paulistas por supostas participações em atos de violência.

A instituição afirmou em comunicado que na segunda-feira apresentou ações civis públicas com o objetivo de acabar com seis torcidas organizadas de futebol e ''proibir esses grupos e seus membros de freqüentarem os locais onde são realizados eventos esportivos''.

O processo afeta as torcidas Mancha Verde, do Palmeiras, e Gaviões da Fiel, do Corinthians, ambas participantes de uma briga que causou a morte de dois jovens em março.

A Serponte e a Jovem Amor Maior, da Ponte Preta, e Guerreiros da Tribo e Fúria Independente, do Guarani, completam a lista do Ministério Público.

O promotor Roberto Senise Lisboa pede no processo que até que se produza um decisão judicial, a entrada dos torcedores em eventos esportivos em todo o território nacional seja proibida para ''garantir a segurança e o sossego público''.

Lisboa diz que as torcidas organizadas promovem ''atos e práticas ilícitas, inclusive penais'', e pede que no caso de descumprimento de ordem, os infratores sejam multados e obrigados a abandonar os locais.

''Ao invés de promover o amor e o interesse pelo esporte, as torcidas organizadas passaram a praticar atos de violência contra o patrimônio e integrantes de outras torcidas'', declarou o promotor.

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O processo afeta as torcidas Mancha Verde, do Palmeiras, e Gaviões da Fiel, do Corinthians, ambas participantes de uma briga que causou a morte de dois jovens em março.

A Serponte e a Jovem Amor Maior, da Ponte Preta, e Guerreiros da Tribo e Fúria Independente, do Guarani, completam a lista do Ministério Público.

O promotor Roberto Senise Lisboa pede no processo que até que se produza um decisão judicial, a entrada dos torcedores em eventos esportivos em todo o território nacional seja proibida para ''garantir a segurança e o sossego público''.

Lisboa diz que as torcidas organizadas promovem ''atos e práticas ilícitas, inclusive penais'', e pede que no caso de descumprimento de ordem, os infratores sejam multados e obrigados a abandonar os locais.

''Ao invés de promover o amor e o interesse pelo esporte, as torcidas organizadas passaram a praticar atos de violência contra o patrimônio e integrantes de outras torcidas'', declarou o promotor.

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