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Ministério Público do Rio quer parar obras do campo de golfe

Na recomendação, é destacada a existência de áreas de preservação permanente (APP) no local e de espaços ambientalmente protegidos pela Lei da Mata Atlântica

Recomendação: os destinatários terão prazo de dez dias, a contar da notificação, para se manifestarem (Stock.xchng / Karol Wiszniewski)
DR

Da Redação

Publicado em 1 de junho de 2014 às 11h16.

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MP-RJ) expediu recomendação à Secretaria Municipal de Meio Ambiente e à empresa Fiori Empreendimentos Imobiliários Ltda para que sejam suspensos os efeitos da licença ambiental e as obras e intervenções referentes ao projeto do campo de golfe olímpico para os Jogos de 2016, na Barra da Tijuca, zona oeste da capital fluminense.

O MP-RJ, por meio do Grupo de Atuação Especializada em Meio Ambiente, recomendou à secretaria que seja feita nova análise pelo órgão ambiental da adequação e conformidade do projeto, que deverá ser retificado e adequado à legislação ambiental.

As medidas recomendadas, já protocoladas na Secretaria Municipal de Meio Ambiente por ofício, foram acompanhadas de pareceres técnicos do Grupo de Apoio Técnico Ambiental do MP-RJ, que identificou inconformidades do projeto em relação à legislação ambiental, destacando-se a Lei da Mata Atlântica, o Código Florestal, a Constituição Estadual e a própria regulamentação da unidade de conservação da Área de Preservação Ambiental (APA) Marapendi.

Na recomendação, expedida sexta-feira (30), é destacada a existência de áreas de preservação permanente (APP) no local e de espaços ambientalmente protegidos pela Lei da Mata Atlântica.

Os destinatários terão prazo de dez dias, a contar da notificação, para se manifestarem quanto à concordância com relação à suspensão das obras e intervenções do projeto, bem como para o envio de documentação suplementar.

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O MP-RJ, por meio do Grupo de Atuação Especializada em Meio Ambiente, recomendou à secretaria que seja feita nova análise pelo órgão ambiental da adequação e conformidade do projeto, que deverá ser retificado e adequado à legislação ambiental.

As medidas recomendadas, já protocoladas na Secretaria Municipal de Meio Ambiente por ofício, foram acompanhadas de pareceres técnicos do Grupo de Apoio Técnico Ambiental do MP-RJ, que identificou inconformidades do projeto em relação à legislação ambiental, destacando-se a Lei da Mata Atlântica, o Código Florestal, a Constituição Estadual e a própria regulamentação da unidade de conservação da Área de Preservação Ambiental (APA) Marapendi.

Na recomendação, expedida sexta-feira (30), é destacada a existência de áreas de preservação permanente (APP) no local e de espaços ambientalmente protegidos pela Lei da Mata Atlântica.

Os destinatários terão prazo de dez dias, a contar da notificação, para se manifestarem quanto à concordância com relação à suspensão das obras e intervenções do projeto, bem como para o envio de documentação suplementar.

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