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Ministério exonera coordenador-geral de Saúde Mental

O movimento pela reforma psiquiátrica promoveu uma série de protestos em diversas cidades do país pedindo a saída de Wurch

Saúde mental: o Ministério da Saúde disse que o governo federal tem impulsionado a construção de um modelo humanizado de saúde mental (Thinkstock/ alexsokolov)
DR

Da Redação

Publicado em 9 de maio de 2016 às 20h11.

Portaria do Ministério da Saúde publicada hoje (9) no Diário Oficial da União exonerou hoje o coordenador-geral de Saúde Mental, Álcool e outras Drogas, Valencius Wurch Duarte Filho, alvo de protestos desde sua nomeação para o cargo em dezembro do ano passado.

Pouco tempo após ter assumido o posto, o movimento pela reforma psiquiátrica promoveu uma série de protestos em diversas cidades do país pedindo a saída de Wurch, que foi diretor na Casa de Saúde Doutor Eiras.

No início do ano, militantes de entidades que defendem o tratamento de transtornos mentais fora dos manicômios fizeram ato público em frente à sede ministério, em Brasília, protestando contra a nomeação do diretor e alegando que ele tem posições incompatíveis com os avanços da reforma psiquiátrica brasileira.

Em nota divulgada em janeiro deste ano, o Ministério da Saúde disse que o governo federal tem impulsionado a construção de um modelo humanizado de saúde mental, mudando o foco da hospitalização e promovendo tratamento com base em um modelo de cuidados voltado para a reinserção social, a reabilitação e a promoção de direitos humanos.

Segundo o ministério, a escolha do médico psiquiatra vinha reforçar essa política. Wurch participou das discussões que culminaram na reforma psiquiátrica, amplamente debatida pela sociedade e aprovada pelo Congresso Nacional.

"O Ministério da Saúde considera a reforma psiquiátrica uma conquista do setor e não admite retrocessos na política em desenvolvimento”, informava a pasta, no início deste ano.

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Pouco tempo após ter assumido o posto, o movimento pela reforma psiquiátrica promoveu uma série de protestos em diversas cidades do país pedindo a saída de Wurch, que foi diretor na Casa de Saúde Doutor Eiras.

No início do ano, militantes de entidades que defendem o tratamento de transtornos mentais fora dos manicômios fizeram ato público em frente à sede ministério, em Brasília, protestando contra a nomeação do diretor e alegando que ele tem posições incompatíveis com os avanços da reforma psiquiátrica brasileira.

Em nota divulgada em janeiro deste ano, o Ministério da Saúde disse que o governo federal tem impulsionado a construção de um modelo humanizado de saúde mental, mudando o foco da hospitalização e promovendo tratamento com base em um modelo de cuidados voltado para a reinserção social, a reabilitação e a promoção de direitos humanos.

Segundo o ministério, a escolha do médico psiquiatra vinha reforçar essa política. Wurch participou das discussões que culminaram na reforma psiquiátrica, amplamente debatida pela sociedade e aprovada pelo Congresso Nacional.

"O Ministério da Saúde considera a reforma psiquiátrica uma conquista do setor e não admite retrocessos na política em desenvolvimento”, informava a pasta, no início deste ano.

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