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Ministério da Saúde libera quarta dose contra covid-19 para maiores de 40 anos

A orientação da pasta é que o reforço seja feito com vacinas da Pfizer, AstraZeneca ou Janssen, após quatro meses da aplicação da terceira dose

Vacina: A estimativa do Ministério da Saúde é de que com a ampliação para esta faixa etária mais 9 milhões de pessoas possam se vacinar com a quarta dose (Brendan McDermid/Reuters)

Vacina: A estimativa do Ministério da Saúde é de que com a ampliação para esta faixa etária mais 9 milhões de pessoas possam se vacinar com a quarta dose (Brendan McDermid/Reuters)

AO

Agência O Globo

Publicado em 20 de junho de 2022 às 11h06.

Última atualização em 20 de junho de 2022 às 11h08.

O Ministério da Saúde anunciou nesta segunda-feira a ampliação da quarta dose contra covid-19 para pessoas a partir de 40 anos. Até então, a dose adicional estava disponível para pessoas acima de 50 anos, profissionais de saúde e imunossuprimidos. A orientação da pasta é que o reforço seja feito com vacinas da Pfizer, AstraZeneca ou Janssen, após quatro meses da aplicação da terceira dose.

A estimativa do Ministério da Saúde é de que com a ampliação para esta faixa etária mais 9 milhões de pessoas possam se vacinar com a quarta dose. Especificamente, para as pessoas que foram imunizadas com dose única da Janssen, o Ministério da Saúde recomenda a quarta dose para pessoas acima de 40 anos e terceira dose para pessoas acima de 18 anos. Essas doses devem ser aplicadas após quatro meses da aplicação do primeiro reforço.

O Ministério da Saúde informou que cerca de 22 milhões de pessoas estão com a segunda dose da vacina em atraso no Brasil. Até o momento, de acordo com dados do Consórcio de Veículos de Imprensa, 77,6% da população brasileira já está totalmente vacinada contra a doença. Em relação à dose de reforço, 44,6% já foram imunizados. A vacinação é o principal meio para se proteger contra o coronavírus.

O Brasil tem apresentado tendência de alta no número de casos e mortes por Covid-19 nos últimos dez dias. No domingo, o Brasil registrou 9.376 novos casos da doença e 47 mortes. Os índices do final de semana costumam ser mais baixos devido ao atraso nas notificações.

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