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Minas Gerais tem segunda morte por varíola dos macacos confirmada

De acordo com boletim divulgado pelo Ministério da Saúde, até o momento há 8.340 casos confirmados da doença no Brasil. Outros 4.586 estão em acompanhamento. Minas Gerais tem 514 registros

Vítima é um rapaz de 21 anos, internado desde 11 de setembro. (Centro de Controle de Doenças/Divulgação)

Vítima é um rapaz de 21 anos, internado desde 11 de setembro. (Centro de Controle de Doenças/Divulgação)

AB

Agência Brasil

Publicado em 10 de outubro de 2022 às 07h00.

A Prefeitura de Pouso Alegre (MG) confirmou, neste domingo (9), a morte de uma pessoa por varíola dos macacos. Segundo comunicado, a vítima é um rapaz de 21 anos, com comorbidades, que estava internado desde 11 de setembro.

Atualmente, no município, há 4 casos confirmados (sendo um deles o paciente que foi a óbito e os demais que passaram pelo isolamento domiciliar), 1 em análise e 45 descartados.

Doença no Brasil

De acordo com boletim divulgado pelo Ministério da Saúde na sexta-feira (7), até o momento, há 8.340 casos confirmados de varíola dos macacos no Brasil. Outros 4.586 estão em acompanhamento. O estado de São Paulo reúne o maior número de casos (3.843), seguido por Rio de Janeiro (1.120) e Minas Gerais (514). Com a morte informada neste domingo, o país já registra dois óbitos em Minhas Gerais e outros dois no Rio de Janeiro.

Transmissão

Conhecida internacionalmente como monkeypox, a varíola dos macacos é uma doença causada por vírus e transmitida pelo contato próximo ou íntimo com uma pessoa infectada e com lesões de pele. O contato pode se dar por meio de um abraço, beijo, massagens, relações sexuais ou secreções respiratórias. A transmissão também ocorre por contato com objetos, tecidos (roupas, roupas de cama ou toalhas) e superfícies que foram utilizadas pelo doente.

Vacina

Segundo o Ministério da Saúde, já está no Brasil o primeiro lote importado de vacinas contra a monkeypox. A remessa de 9,8 mil doses desembarcou na terça-feira passada (4) no Aeroporto de Guarulhos (SP).

Cerca de 50 mil doses foram compradas pelo governo via fundo rotatório da Organização Pan-americana da Saúde (Opas). Os próximos lotes estão previstos para serem entregues até o fim de 2022.

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