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Militares soltos pelo STM não participarão de operações armadas

Nove militares que mataram músico e catador a tiros no Rio de Janeiro foram soltos nesta quinta-feira pelo Superior Tribunal Militar

Os militares não vão participar de atividades que envolvam o uso de armamento, informou o porta-voz (Sergio Moraes/Reuters)

Os militares não vão participar de atividades que envolvam o uso de armamento, informou o porta-voz (Sergio Moraes/Reuters)

AB

Agência Brasil

Publicado em 24 de maio de 2019 às 15h57.

Os nove militares envolvidos nas mortes do músico Evaldo dos Santos e do catador Luciano Macedo, colocados em liberdade por ordem do Superior Tribunal Militar (STM), não poderão participar de operações externas, patrulhamentos, nem de qualquer atividade com uso de armas. A informação foi dada nesta sexta-feira (24) pelo porta-voz do Comando Militar do Leste (CML), coronel Carlos Cinelli.

"Embora não tenha havido nenhuma restrição ou medida cautelar imposta pela Justiça Militar, o Comando Militar do Leste decidiu que os militares não participarão de quaisquer operações, patrulhamentos ou qualquer atividade que envolva o emprego de armamento. No mais, eles se integram à rotina interna normal das unidades respectivas", explicou Cinelli.

Segundo ele, o alvará de soltura dos militares foi expedido pela Justiça Militar e cumprido por volta das 9h30 de hoje (24). A equipe se envolveu na morte de Evaldo e Luciano no último dia 7, em Guadalupe, na zona norte do Rio, na área da Vila Militar.

O carro onde estava Evaldo com sua família foi confundido com o de criminosos que haviam disparado contra a guarnição, momentos antes. O catador Luciano foi ajudar a tirar as pessoas de dentro do veículo, quando foi atingido por uma segunda sequência de tiros e morreu dias depois.

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