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MG não registra novos casos de febre amarela há 2 semanas

Até o momento, o estado resgistrou 1.124 notificações para a doença. Deste número, 392 são casos confirmados

Febre amarela: ao todo, 59 cidades mineiras tiveram transmissão da doença confirmada e 99 registram casos suspeitos (Douglas Engle/Bloomberg)
AB

Agência Brasil

Publicado em 5 de abril de 2017 às 21h32.

O surto de febre amarela em Minas Gerais parece ter perdido força.

O boletim epidemiológico divulgado hoje (5) pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) revela que, até o momento, são 1.124 notificações para a doença.

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Este é o mesmo número dos levantamentos das últimas duas semanas.

Ou seja, desde 21 de de março não há novas notificações no estado.

Dos 1.124 registros, 491 foram descartados e 392 são casos confirmados.

O boletim registra também que 140 mortes tiveram resultados positivos para febre amarela, enquanto outras 64 seguem em investigação.

Ao todo, 59 cidades mineiras tiveram transmissão da doença confirmada e 99 registram casos suspeitos.

Belo Horizonte não tem nenhuma notificação para a febre amarela.

O atual surto é considerado o maior no Brasil desde 1980, quando o Ministério da Saúde passou a disponibilizar dados da série histórica.

A situação mais grave havia ocorrido em 2000, quando morreram 40 pessoas em todo país.

A febre amarela é uma enfermidade que atinge humanos e macacos e é causada por um vírus da família Flaviviridae.

No meio rural e silvestre, o vírus é transmitido pelos mosquitos Haemagogus e Sabethes.

Em área urbana, o vetor é o Aedes aegypti, o mesmo da dengue, do vírus Zika e da febre chikungunya.

Segundo o Ministério da Saúde, a transmissão da febre amarela no Brasil não ocorre em áreas urbanas desde 1942. Até o momento, nenhum dos casos em Minas Gerais é considerado urbano.

A principal medida de combate à doença é a vacinação da população.

O imunizante é ofertado gratuitamente por meio do Sistema Único de Saúde (SUS).

Hoje (5), O Ministério da Saúde decidiu adotar orientações internacionais da Organização Mundial da Saúde (OMS) passou a recomendar apenas uma dose.

Até então, era recomendada uma segunda dose após 10 anos da primeira.

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