Brasil

Metrô: Operários da Linha 6-Laranja paralisam obras e exigem melhores condições de trabalho

Profissionais reivindicam adicional de 30% do salário e de 12% no tíquete refeição, assim como convênio médico

Linha 6-Laranja: proposta é ligar estações da Brasilândia até o Centro de São Paulo (Governo de São Paulo/Divulgação)

Linha 6-Laranja: proposta é ligar estações da Brasilândia até o Centro de São Paulo (Governo de São Paulo/Divulgação)

Estadão Conteúdo
Estadão Conteúdo

Agência de notícias

Publicado em 4 de setembro de 2023 às 13h15.

Última atualização em 4 de setembro de 2023 às 13h17.

Operários das obras da Linha 6-Laranja do Metrô, em São Paulo, fazem protesto e os trabalhos de construção do novo modal de transporte estão parcialmente paralisados nesta segunda-feira, 4. Os trabalhadores reivindicam melhores condições de trabalho.

A Acciona, empresa espanhola responsável pela obra, e a Secretaria de Parcerias em Investimentos afirmam acompanhar a situação.

Fique por dentro das últimas notícias no Telegram da Exame. Inscreva-se gratuitamente

Entre as reivindicações dos funcionários está um adicional de 30% do salário, em razão da periculosidade para quem trabalha no subterrâneo ou poços, assim como aumento salarial de 12%, tíquete refeição, convênio médico e troca da cozinha (eles afirmam que a empresa não oferece alimentação de qualidade).

A Acciona, empresa espanhola responsável pela obra, afirmou que está ciente da paralisação de trabalhadores das obras da Linha 6-Laranja. "A empresa reforça que está aberta ao diálogo em prol do bem-estar dos profissionais e na espera de que as atividades sejam o quanto antes normalizadas", disse.

Já a Secretaria de Parcerias em Investimentos afirma que monitora a situação para que as obras da Linha 6-Laranja retomem a normalidade o quanto antes.

Linha 6-Laranja

O projeto, executado por meio de parceria do Estado com a iniciativa privada, prevê a construção de 15 estações ao longo do trajeto que vai ligar Brasilândia, na zona norte, ao centro da capital paulista. De acordo com o governo, até o fim de maio, 39,11% do empreendimento havia sido executado.

A previsão é de que a linha esteja funcionando em 2026. O trajeto terá 15,3 km de extensão e os trens deverão ter capacidade para transportar 630 mil pessoas por dia.

A proposta é que os trens passem pelas estações Brasilândia; Vila Cardoso; Itaberaba-Hospital Vila Penteado; João Paulo I; Freguesia do Ó; Santa Marina; Água Branca; Sesc-Pompeia; Perdizes; PUC-Cardoso de Almeida; FAAP-Pacaembu; Higienópolis-Mackenzie; 14 Bis; Bela Vista e São Joaquim, onde há ligação com a Linha 1-Azul. No trajeto, haverá integração ainda com a Linha 4-Amarela do Metrô e as linhas 7-Rubi e 8-Diamante de trens da CPTM.
Acompanhe tudo sobre:Metrô de São PauloMobilidadeObras públicas

Mais de Brasil

São Paulo tem 88 mil imóveis que estão sem luz desde ontem; novo temporal causa alagamentos

Planejamento, 'núcleo duro' do MDB e espaço para o PL: o que muda no novo secretariado de Nunes

Lula lamenta acidente que deixou ao menos 38 mortos em Minas Gerais: 'Governo federal à disposição'

Acidente de ônibus deixa 38 mortos em Minas Gerais