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Metade dos brasileiros tem que ir a outra cidade para fazer exames médicos

Em 2018, 93,2% das cidades brasileiras tinham estabelecimentos municipais de saúde

Medicina: no quesito internação, 60,7% dos locais encaminhavam os pacientes para outros municípios para conseguir esse tipo de atendimento (Thomas Northcut/Thinkstock)

Medicina: no quesito internação, 60,7% dos locais encaminhavam os pacientes para outros municípios para conseguir esse tipo de atendimento (Thomas Northcut/Thinkstock)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 25 de setembro de 2019 às 11h00.

Última atualização em 25 de setembro de 2019 às 11h03.

São Paulo — Mais da metade dos municípios brasileiros, 55,3% deles, ainda precisava encaminhar seus moradores usuários da atenção básica de saúde para outras cidades para a realização de exames. No quesito internação, 60,7% dos locais encaminhavam os pacientes para outros municípios para conseguir esse tipo de atendimento. O serviço mais ofertado foi o atendimento de emergência, presente em 91,9% dos locais.

Os dados são da Pesquisa de Informações Básicas Municipais e Estaduais: Perfil dos Municípios (Munic) e Estados (Estadic) Brasileiros 2018, divulgada nesta quarta-feira, 25 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em 2018, 93,2% das cidades brasileiras tinham estabelecimentos municipais de saúde. Desses municípios que ofereciam atendimento de saúde, 13,2% tinham estabelecimentos municipais administrados por terceiros.

Em apenas 14,7% dos municípios, havia estabelecimentos com serviço de nefrologia em estabelecimento público ou conveniado ao SUS. Somente 9,7% das cidades tinham leitos/berços de UTI neonatal, e 34,6% possuíam leitos/berços intermediários.

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